A Zâmbia é um país localizado na região sul do continente africano. O território, que não possui litoral, faz fronteira com a República Democrática do Congo ao norte, com a Tanzânia ao nordeste, com o Malawi ao leste, com Moçambique, Zimbábue e Botsuana ao sul, e com Angola a oeste.
Entre os principais atrativos do país sul-africano estão as Cataratas Victoria, situadas na fronteira com o Zimbábue. Elas são consideradas a maior queda d'água do país e uma das maiores do mundo.
No auge da estação das chuvas, mais de 500 milhões de metros cúbicos de água caem por minuto sobre a borda, em uma largura de quase 2 km, em um desfiladeiro de 128 metros abaixo.
Entre meados de agosto a janeiro é possível caminhar por algumas partes secas do rio e inclusive chegar em um ponto próximo da queda d’água, onde se formam muitas piscinas de rocha. A mais famosa delas é conhecida como Devil’s Pool (Piscina do diabo, em tradução).
O apresentador Fábio Porchat esteve no local durante suas férias na Zâmbia. "Isso deixa o bungee jump no chinelo! Mesmo!", escrevou ele na legenda da postagem, relembrando o salto de 111 m que fez sobre o Rio Zambeze, no Zimbábue. Bruno Gagliasso é outro famoso brasileiro que já conferiu as belezas do país sul-africano de perto.
O que fazer na Zâmbia
As Cataratas Victoria, citadas anteriormente, são um bom ponto de partida para começar a aventura em terras zambianas. Elas proporcionam atividades diferentes para estilos variados de turistas. A atração natural foi encontrada no ano de 1855 pelo explorador escocês David Livingstone, que batizou as cataratas em homenagem à rainha Vitória.
Para os mais afeitos por adrenalina é possível explorar as cataratas fazendo esportes radicais como bungee jumping, rafting, voos ultraleves sobre o Rio Zambeze, entre outras opções. Já aqueles que buscam mais a admiração pela natureza e atividades menos arriscadas, opções como passeios de carro às margens das cataratas, pesca, cruzeiros fluviais ao pôr do sol ou compras nos mercados locais podem ser mais atratativas.
Outro ponto forte da Zâmbia, assim como em muitos destinos africanos, é o safári . Um dos locais que proporcionam este tipo de turismo, e que vale a visitação, é o Parque Nacional do Baixo Zambeze, o mais novo do país.
Por lá os animais ficam soltos e a diversidade da fauna permite a aproximação de grupos de diversas espécies como de elefantes, leões, hipopótamos, crocodilos, leopardos e cães selvagens. São cerca de 4.100 km² de densa savana que, além da observação animal, permite ainda outras atividades como pesca e passeios de canoa.
Outro parque destinado ao safári é o Nacional Kafue, que em contraponto com o anterior, é o maior e mais antigo parque nacional da Zâmbia. Ele se estende por três regiões do país sul-africano, - Noroeste, Centro e Sul -, e se compõe em cerca de 22.400 km². Sua diversidade de vida selvagem é tamanha que se acredita que provavelmente é a mais numerosa de toda a África.
O Rio Kafue e seus afluentes, que cortam o parque, são palcos para a canoagem e os safáris de barco. O norte do parque é dominado pelas planícies de Busanga, que inundam anualmente, tornando o ambiente um habitat rico frequentado por espécies únicas de pássaros e de onde é possível ainda observar a vida selvagem local.
Mais uma opção de parque nacional é o de Luangwa Sul, o mais conhecido dos parques da Zâmbia. Localizado ao leste do país, a atração é um dos habitats naturais mais preservados da África, com algumas das maiores concentrações de animais do continente.
O parque também se destaca por sua variedade de acomodações ao oferecer desde acampamentos de luxo na mata até estadias que permitem a observação das estrelas.
Outro ponto forte é a observação de leopardos e hipopótamos, que são abundantes.
O parque tem mais um diferencial que chama a atenção de turistas: a permissão de passeios noturnos à luz de tochas.
Uma das empresas que atua no parque, com o serviço de safáris, é a Green Safaris.
A companhia é pioneira no safári silencioso. Ela inova em utilizar veículos elétricos movidos a energia solar, além da operação está fundamentada no turismo sustentável , conservação do espaço e desenvolvimento comunitário.
Um passeio que foge um pouco dos tradicionais safáris, e que é pouco explorado, é a visita ao deserto de planícies de Liuwa cujas gramas são sazonalmente inundadas, além de conter ilhas arborizadas.
O local ainda abriga uma fauna única, sendo o lar da segunda maior migração de gnus da África, além de populações crescentes de leões e guepardos, zebras e mais de 50 clãs de hienas - animal que é o principal predador dos parques da região.
Para quem busca por atividades culturais na Zâmbia, a pedida é o Livingstone Museum. Ele é o maior e mais antigo de todos os museus nacionais do país e guarda em seu acervo recordações do explorador escocês David Livingstone, incluindo mapas, objetos pessoais e diários.
O rico acervo fornece informações importantes sobre o patrimônio cultural e a história da Zâmbia, especialmente nas galerias de Arqueologia (exposição "Evolução humana e desenvolvimento cultural do povo zambiano"); de Etnográficas e de Arte (que abriga exposições das diferentes culturas da Zâmbia); e de História (exposição "A história do povo Bantu que migrou do norte da Zâmbia, até à altura em que a Zâmbia conseguiu a sua independência").
Outro museu importante do país africano é o do Cinturão de Cobre, que se dedica a contar a história da região natural da África Central que concentra extensos depósitos de cobre, cobalto e outros metais.
A região está situada na fronteira entre o norte da Zâmbia, o sul da República Democrática do Congo e o extremo-leste de Angola. Além do cobre, também são extraídos cobalto e outros metais do local. O museu, localizado na Buteko Avenue, na cidade de Ndola, exibe obras de arte feitas por artistas locais, desde pinturas a peças construídas com o cobre extraído da região que corta os três países.
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