A atriz Maria Fernanda Cândido e o empresário Roberto Justus já levaram suas famílias para Budapeste
Reprodução/Instagram 13.04.2023
A atriz Maria Fernanda Cândido e o empresário Roberto Justus já levaram suas famílias para Budapeste

Considerada um dos mais bonitos cartões-postais da Europa, Budapeste, a capital da Hungria , é uma cidade dividida pelo famoso rio Danúbio, o que a separa em dois territórios principais: a margem oeste, onde está Buda, e a margem leste, onde está Peste.

A capital húngara é repleta de construções características, em diversos estilos que vão do barroco à Art Nouveau. A história também está viva pelas ruas de Budaspeste, uma vez que a cidade foi a segunda mais importante do império austro-húngaro durante a dinastia Habsburgo.

Famosos brasileiros, como a atriz Maria Fernanda Cândido e o empresário Roberto Justus já levaram as famílias para conhecer a cidade histórica e admirar seus encantos.

O que fazer em Budapeste?

A começar pelo Castelo de Buda, na margem oeste, o monumento é um dos principais pontos turísticos da cidade. É um edifício imponente e importante para a história da capital.

A construção passou por várias reformas e modificações nos últimos sete séculos, sendo o rei da Hungria e da Croácia, Béla IV, o primeiro monarca a viver no palácio. Um dos monumentos mais conhecidos do castelo é a Fonte de Matias. 

O trabalho neobarroco de autoria do escultor Alajos Stróbl (1856-1926) é um dos objetos mais fotografados na capital húngara. O monumento também é conhecido como Fonte de Trevi de Budapeste.

Voltando ao castelo, o palácio possui duas entradas e, para chegar lá, é possível pegar o famoso Sikló - transporte construído em 1870 parecido com um bondinho -, que sai do lado oeste da ponte Széchenyi (falaremos dela mais abaixo), ou subir a pé.

No castelo ainda é possível visitar a Galeria Nacional da Hungria. Inaugurada em 1957, o espaço possui quatro andares de exibição de objetos datados a partir do século 11.

Na coleção, é possível admirar esculturas e trabalhos em pedra da era medieval e do Renascimento, pinturas e esculturas em madeira do período Gótico, pinturas do século 19 e arte do século 20.

O Museu da História de Budapeste também se encontra no Castelo de Buda. O espaço de arte possui uma coleção composta por objetos arqueológicos descobertos em Buda, Peste e também na cidade de Öbuda. A Biblioteca Nacional da Hungria é mais um local que pode ser visitado no palácio.

Outro ponto superturístico da capital húngara é a Ponte Széchenyi, também conhecida como Ponte das Correntes. A construção foi a primeira a fazer a ligação entre Buda e Peste e por isso é muito significativa para a cidade.

Ela atravessa o rio Danúbio, de uma margem a outra, e foi inaugurada em 1849. Seu nome é em homenagem a István Széchenyi (1791-1860) - político e escritor considerado um dos maiores estadistas da história do país.

Mais construção imponente de Budapeste é o seu Parlamento. Localizado às margens do rio Danúbio, do lado de Peste, o prédio é considerado "orgulho da nação". A construção foi erguida entre os anos de 1885 e 1902.

É possível fazer uma visita guiada pelo interior do prédio e ver de perto, por exemplo, a coroa de Estêvão I (975 d.C-1038), também conhecido como Rei Santo Estêvão, o primeiro rei da Hungria.

Aos arredores do Parlamento, o turista ainda pode aproveitar e admirar as belezas da Praça Kossuth, uma grande área para pedestres em frente ao edifício histórico. Com muito verde, o local abriga belas esculturas como a estátua do herói nacional Ferenc Rákóczi II (1676-1735).

escultura de sapatos
Reprodução/Instagram 13.04.2023

Os sapatos em homenagem às vítimas da Cruz de Ferro à beira do Danúbio

Também localizado às margens do rio Danúbio, está o importante monumento que homenageia os judeus húngaros mortos pela Cruz de Ferro, milícia que simpatizava com as ideias do partido nazista de Adolf Hitler.

Esculturas de sapatos em ferro fundido simbolizam os episódios em que adultos e crianças tinham que tirar os calçados antes de serem mortos a tiros e lançados ao rio.

Depois de visitar o momumento emocionante, que tal relaxar e aproveitar uma atração mais leve? A Avenida Andrássy é uma boa pedida.

Chamada de " Champs-Élysées da capital da Hungria", a rua é Patrimônio da Unesco e está repleta de atrações em sua extensão, além de lojas mundialmente conhecidas.

Na avenida estão localizados outros pontos importantes da capital, como o prédio da Ópera de Budapeste, o tradicional café Muvesz - aberto em 1898 - e o Teatro de Marionetes.

A Casa do Terror é mais um espaço importante situado na avenida. O museu resgata a história de pessoas torturadas e mortas pelos regimes fascista e Stalinista. E como toda boa cidade, Budapeste também tem um mercado central para chamar de seu. O Vásárcsarnok está sediado em um edifício construído em 1896, e visitar o local é uma ótima oportunidade para experimentar pratos típicos além de levar lembranças do país na volta para casa.

Para os religiosos , em Peste há uma atividade imperdível que deve ser visitada: o maior templo judeu da Europa e, também, um dos maiores do mundo - o Dohány utcai zsinagóga (Sinagoga da Rua Dohány, em tradução).

A construção em torres gêmeas está localizada no bairro judeu de Budapeste-e em 2019 completou 160 anos de existência. Além do templo religioso, há um Museu Judeu no local aberto à visitação. O espaço abriga uma coleção de objetos que simbolizam a tradição judaica.

No local também está o famoso Templo dos Heróis, memorial que homenageia os judeus húngaros mortos durante a  Segunda Guerra Mundial. 

Uma das experiêncais imprescindíveis a se fazer em Budapeste é visitar uma estação de banhos termais, já que a cidade é considerada a capital mundial das água termais. Existem pelo menos 120 fontes desse tipo na cidade.

As estaçõs ficam cheias e costumam agitar o verão e também as noites na capital húngara, com festas nas piscinas.

Quando ir a Budapeste?

Budapeste é conhecida por ser uma cidade fria e os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são os mais gelados do ano. Facilmente o turista encontrará nestes períodos temperaturas que chegam a 3°C negativos.

A partir de março, o clima começa a esquentar e vale lembrar que entre este mês e abril, a cidade sedia o Festival da Primavera, considerado o maior evento cultural do país europeu. A cidade estará mais cheia e, por consequência, os serviços mais caros.

De junho a agosto, são os meses indicados para quem procurar por calor, com temperaturas médias chegando na casa dos 26°C. Outras informações importantes a se saber é que a moeda oficial do país é o florim húngaro (HUF), e o idioma local é o húngaro, contudo é possível se comunicar em inglês pela capital.


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