Paula Amorim, Fiuk, João Guilherme Silva e Schynader Moura em Belo Horizonte
Reprodução/Instagram 17.03.2023
Paula Amorim, Fiuk, João Guilherme Silva e Schynader Moura em Belo Horizonte

Belo Horizonte é mais uma daquelas capitais brasileiras que são a cara de metrópole com jeitinho de cidade interiorana que cativa todo visitante. A capital mineira faz o turista se sentir em casa, especialmente pela culinária típica, e não há quem resista ao tradicional pão de queijo e o "cafezin" da região.

Sem contar a imersão cultural que o local proporciona, que traz boa parte da história do Brasil por suas ruas. Os botecos também são uma tradição à parte de BH, uma vez que a cidade conta com mais de 14 mil deles.

A ex-BBB Paula Amorim é figura certa na cidade especialmente porque costuma visitar a família na capital mineira, onde nasceu. Fiuk aproveitou a volta oficial do Carnaval deste ano e curtiu a folia por terras mineiras. Já o apresentador João Guilherme Silva e a modelo Schynader Moura assistiram ao clássico mineiro, entre Cruzeiro e Atlético, no famoso Mineirão.

O que fazer em Belo Horizonte?

Ao visitar Belo Horizonte, o turista pode dividir seu roteiro de viagem entre espaços culturais, parques e circuito gastronômico com restaurantes e botecos.

Ao começar pela Lagoa da Pampulha, conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer, que foi recentemente declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ela é um dos principais pontos a serem visitados na cidade. 

A Pampulha é um ótimo destino para quem pretende passar o dia em um local repleto de área verde. Por lá, os visitantes podem percorrer o circuito ao redor da lagoa, seja de bicicleta, correndo, ou para dar uma caminhada e admirar a vista.

Além das atividades físicas, vale visitar outras atrações do local, como a Igrejinha de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha. Com assinatura de Niemeyer, a construção inaugurada em 1943 não foi muito bem aceita pelos locais pelo seu design moderno, e permaneceu fechada como templo religioso até 1959.

O edifício é de encher os olhos e tem paisagismo de Burle Marx, painéis externos e internos de Cândido Portinari, além de uma obra em bronze no interior assinada por Alfredo Ceschiatti.

Já a Casa Kubitschek, projetada originalmente para ser uma casa de campo do então prefeito Juscelino Kubitscheck, preserva hoje em dia a memória do político. Foi o ex-presidente do Brasil, inclusive, que solicitou a Niemeyer que projetasse toda a Lagoa da Pampulha.

Outro ponto importante de visitação do local é a Casa do Baile, localizado à beira da Lagoa. Seu objetivo era o de servir como casa para dança nos anos de 1940, mas hoje o edifício preserva a memória de Niemeyer com desenhos, fotos e frases do arquiteto nas paredes internas.

Revestida de azulejos decorativos e rodeado por jardins projetados por Burle Marx, a Casa abriga ainda exposições temporárias e serve de palco para pequenos shows.

Por fim, é possível ainda visitar o Museu de Arte da Pampulha (MAP). Originalmente construído para funcionar como um cassino , hoje o espaço abriga exposições temporárias, além do paisagismo de Burle Marx e esculturas de Alfredo Ceschiatti, Zamoinski e José Pedrosa.

Depois de passar um dia curtindo todas as atrações da Lagoa da Pampulha, vale dedicar outro dia do roteiro de viagem para visitar os espaços culturais da capital mineira, e é na Praça da Liberdade que estão concentradas boa parte dessas atrações em Belo Horizonte.

O Centro Cultural Banco do Brasil, o Memorial Minas Gerais, o Museu das Minas e do Metal, o Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais, a Casa Fiat de Cultura, o Centro de Arte Popular e o Museu Mineiro, estão entre as opções culturais do local que valem a visitação. Experimentar os cafés de todos esses espaços é uma atividade que também não pode fugir do roteiro.

Outra local ligado à cultura que vale a visitação está a 55 km de Belo Horizonte, na cidade de Brumadinho: o Instituto Inhotim . O espaço cultural figura entre os mais importantes lugares destinados à arte contemporânea no mundo, além de ser considerado o maior museu a céu aberto do planeta.

Mesmo que a cidade vizinha de Brumadinho não esteja na lista de roteiro de visitação, vale a pena incluir esta atividade no cronograma.

Durante todas estes passeios, o que não pode faltar é a degustação da culinária típica mineira. Como é difícil resistir aos sabores de Minas Gerais, aproveite para experimentar cada prato delicioso sem nenhum peso na consciência.

Mexidão, costelinha com mandioca frita e couve refogada, goiabada, queijo canastra, doce de leite, pão de queijo... são tantas opções que fica difícil dizer não para qualquer umas delas.

Conhecer o Mercado Central de Belo Horizonte é uma boa oportunidade para provar o máximo de pratos típicos que for possível, além de ter acesso à cultura local mineira com adereços e artesanatos típicos. Por lá, o visitante vai encontrar aromas, cores, sabores, temperos e todas as características que tornam a culinária e cultura mineiras tão específicas e únicas.

Há nove décadas, o Mercado Central é ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem mora na cidade. O espaço é tão significativo para a capital mineira que conta, inclusive, com visitas guiadas para quem deseja conhecê-lo por completo e sua relação com BH.

Ainda como parte do roterio gastronômico, ir a Belo Horizonte e não visitar os botecos locais pode ser uma erro imperdoável. Consulte um mineiro que, com toda certeza, ele terá um boteco predileto para indicar, isto porque a cidade conta com mais 14 mil deles, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG).

Não é à toa que BH é conhecida como a "Capital dos Botecos". Indo a um desses estabelecimentos, vale também experimentar a cerveja artesanal local, outra iguaria da gastronomia mineira. 

Depois de tanta comilança, talvez uma ressaca moral bata. Vale, então, aproveitar e incluir no roteiro uma visitação aos parques e mirantes de Belo Horizonte. Para quem visita a Lagoa da Pampulha, vale passar pelo Parque Guanabara, próximo à Igrejinha.

O parque oferece algumas opções de diversão, como barco pirata, fliperama, carrinho de bate-bate, barco viking, e roda-gigante, além de atividades radicais como o sky fall, o surf e o skate. As atrações têm valores variáveis que vão de  R$ 4 a R$ 11. É necessário ainda comprar um cartão, de R$ 2, para colocar créditos e utilizar nos brinquedos.

Para quem está buscando uma opção mais tradicional de parque, ligada à natureza, o Parque Municipal Renné Giannetti é uma boa pedida.

Inaugurado em 1987, é o mais antigo parque da cidade. Com 182 mil m², o Renné Giannetti tem influência arquitetônica da Belle Époque e oferece aos visitantes belos jardins, lagos, um coreto, e até um teatro.

Superando a extensão do anterior, o Parque das Mangabeiras tem 2,3 milhões de m² de área e é um dos preferidos dos locais. Aos pés da Serra do Curral, o parque oferece uma grande variedade de opções de lazer, especialmente aos fins de semana.

Devido ao tamanho do parque, há um ônibus de circulação interna que ajuda os visitantes conhecerem os pontos principais, que entre eles estão: a Praça das Águas, com jardins projetados por Burle Marx; um Skate Park para os amantes da prática esportiva; o Vale dos Quiosques e o Morro do Piquenique, para quem curte passar uma tarde com amigos e família; e o Mirante da Mata que proporciona uma linda vista da cidade.

Por falar em mirante, o Parque da Serra do Curral conta com 10 deles. O local, com 400 mil m², também é uma ótima pedida para quem busca por trilhas na capital mineira. 

Até o terceiro mirante, os visitantes têm acesso livre e para prosseguir é obrigatório o acompanhamento de guias especializados, além de um aviso prévio à administração do parque.

Outra pedida imperdível é visitar o Estádio Mineirão e o Museu Brasileiro do Futebol. O estádio, que é um grande símbolo da capital mineira, sedia importantes partidas de futebol e grandes shows que BH recebe. O último show da carreira de Milton Nascimento, por exemplo, aconteceu lá.

Vista de cima do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
redacao@odia.com.br (O Dia)
Vista de cima do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Situado ao lado da Lagoa da Pampulha, o Mineirão foi inaugurado em 1965 e conta ainda com o Museu Brasileiro do Futebol. Além de visitar o museu, turistas e locais também podem conhecer as áreas internas do estádio com visitas guiadas.

Quando ir a Belo Horizonte?

A cidade de Belo Horizonte é um dos destinos que oferece ótimas condições durante todo o ano. As hospedagens oferecem preços justos e o clima não costuma variar ou apresentar temperaturas extremas.

Os meses mais quentes do ano são entre janeiro, fevereiro e março. Os mais frios são entre junho e agosto - meses que também são considerados os mais secos.

O período entre abril e setembro é considerado o melhor para visitar a capital mineira, especialmente por quem busca a baixa temporada. Já entre novembro e janeiro, o visitante pode encontrar um volume maior de chuvas, assim como a cidade cheia devido o verão e as férias escolares.

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