10 razões para visitar Olinda

Famosa por suas festas e igrejas, a cidade é opção para quem quer animação o ano todo

Sagrada e profana, Olinda é a cidade da religião e do Carnaval. Os campanários e torres de suas igrejas centenárias apontam para o céu, criando uma bela silhueta para quem admira a cidade de longe. Quem a vê de perto, sente pelas ruas de paralelepípedo, o tremilicar do frevo e os tambores do maracatu que agitam o Carnaval de rua olindense.

Foto: Sabrina Duran
Horizonte de Olinda, com suas praias e igrejas

As fachadas multicoloridas dos casarios dos séculos 18 e19 enchem os olhos de quem sobe e desce as ladeiras da cidade pernambucana e fazem o visitante ter certeza de que Olinda está sempre em festa, mesmo fora de época.

Diariamente, o badalar dos sinos das igrejas lembra que a cidade também reza. Além da beleza das igrejas e da folia, Olinda oferece um sem fim de atrativos para quem quer conhecê-la. Em três ou quatro dias é possível desfrutar dos principais deles, de igrejas e museus a restaurantes de comida regional, botecos e praia.

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Confira os principais:

1. Prévias de Carnaval

Foto: Sabrina Duran
Prévias do Carnaval acontecem o ano todo

O que não falta em Olinda é motivo para fazer festa. O Carnaval é um motivo perene. Cerca de três meses antes da data oficial, os olindenses vão às ruas nas noites de sexta, sábado e domingo ensaiar as marchinhas que serão cantadas durante os dias de folia. São as chamadas “prévias de Carnaval”. Basta você colocar um sapato confortável, roupas leves, separar a garrafa d’água e sair pulando pelas ruas de paralelepípedo ao som das marchinhas das bandas de rua, que se espalham pelo centro histórico da cidade.

2. Banda noturna

Foto: Sabrina Duran
Banda da madrugada

E aqui vem mais música. Todas as sextas-feiras do ano, por volta das 22hs, uma banda de homens e mulheres (a maioria senhores e senhoras) toca marchinhas de Carnaval, antigos sambas e alguns frevos para o público que já os espera diante da igreja de São Pedro e segue pelas ruas do centro histórico. É um programa para a família toda.

Ponto de encontro:
Praça Conselheiro João Alfredo, s/n – em frente à Igreja de São Pedro
Horário de funcionamento: sexta-feira, das 22h às 23h30
Preço: grátis

3. Bodega de Veio
Os secos e molhados de Veio são os mais tradicionais de Olinda. Sua bodega tem aquela cara boêmia, com balança sobre o balcão, garrafas de cachaça nas prateleiras, condimentos, enlatados, doces, baleiro, manteiga de garrafa e salgados típicos. Botecão das antigas, é bastante frequentado por conta da cerveja gelada e dos petiscos.

Rua do Amparo, 212 – Amparo
Tel.: (81) 3429-0185
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 23h; domingo, das 8h às 14h

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4. Casa de Noca

Foto: Sabrina Duran
As cores de Olinda nos casarões do centro histórico

Dona Noca é outra figura tipicamente olindense. Sua casa-restaurante fica no topo da ladeira da Sé, no centro histórico da cidade. Quem se senta às mesas simples que ela coloca no quintal espera sempre pela mais famosa macaxeira com carne de sol da cidade.

Rua das Bertiogas, 243 – Carmo
Tel.: (81) 3439-1040
Horário de funcionamento: todos os dias, das 11h à 1h

5. Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)

Foto: Sabrina Duran
Igreja da Sé, em Olinda

Tendo sua pedra fundamental lançada em 1548 numa capela de taipa, a Igreja de São Salvador do Mundo, ou Igreja da Sé, é a matriz de Olinda. Sua construção foi ordenada pelo donatário de Pernambuco, Duarte Coelho. A única peça original remanescente dos seus primórdios é a porta principal. Seu interior guarda belos azulejos portugueses, capelas barrocas, colunas jônicas e telas a óleo. Por estar em um dos pontos mais altos da cidade, oferece uma bela vista para o mar.

Alto da Sé, s/n – Carmo
Tel.: (81) 3271-4270
Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 17h
Preço: grátis

6. Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição

Foto: Sabrina Duran
Igreja e convento Nossa Senhora da Conceição

A igreja e o convento da Conceição foram construídos no século 16 e destruídos em 1631 pelo incêndio na cidade causado pelos holandeses. Após a restauração, o convento tornou-se abrigo para mulheres abandonadas. Hoje é casa das freiras da ordem de Santa Paula Frassinetti.

Rua Bispo do Coutinho, s/n – Largo da Conceição
Tel.: (81) 3429-3108
Horário de visitação: (aberto somente em horário de missa) todos os dias, entre 8h e 9h
Preço: grátis

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7. Igreja e Mosteiro de São Bento

Foto: Sabrina Duran
Igreja de São Bento, com o mosteiro à esquerda

Com um rico altar-mor trabalhado em madeira cedro e recoberto com folhas de ouro, esta igreja, datada de 1762, fica anexa ao Mosteiro de São Bento, cuja conclusão se deu em 1599. Tendo passado por várias reformas, após quase um século de construção, a igreja ganhou distintos estilos, como neoclássico, barroco e rococó. A beleza do altar é tanta que, em 2002, ele foi desmontado e levado para o museu Guggenhein, em Nova Iorque, para participar de uma exposição sobre arte brasileira.

Rua de São Bento, s/n – Varadouro
Tel.: (81) 3429-3288
Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h
Preço: grátis
*Com adaptação para deficientes

8. Praça Maxabomba

Foto: Sabrina Duran
Vista de Olinda do alto da igreja da Sé

A Maxabomba, primeiro transporte urbano sobre trilhos da América Latina, chegou ao Recife em 1867, trazida pela companhia inglesa Brazilian Street Railway Limited. Eram pequenas locomotivas movidas a vapor. Em 1870 foi levada também a Olinda. Uma linha que partia da praça que hoje ganhou o nome do transporte servia as estações do Carmo, Milagres, Varadouro, Santa Tereza, Campo Grande e Encruzilhada de Belém até chegar ao Recife.

O nome Maxabomba vem de uma corruptela abrasileirada das palavras em inglês “machine pump” (bomba mecânica, em tradução livre), inscritas na lateral dos vagões. Na praça há um excelente restaurante homônimo com decoração que remete aos tempos da estação ferroviária.

Praça Maxabomba, s/n – Carmo
Horário de funcionamento: todos os dias, 24hs
Preço: grátis
* Com adaptação para deficientes

9. Museu do Mamulengo

Foto: Sabrina Duran
Bonecos do Museu do Mamulengo, em Olinda


O teatro de bonecos mamulengo é um dos principais representantes da cultura popular nordestina. Bonecos de madeira manipulados pelas mãos de atores cantam, dançam, brigam e caçoam, incorporando personagens típicos do Nordeste em cenas da vida cotidiana. O Museu do Mamulengo, criado em 1994, é o primeiro do Brasil dedicado à essa arte e possui um rico acervo com mais de mil bonecos.

Rua São Bento, 334 – Varadouro
Tel.: (81) 3493-2753
http://www.museudomamulengo.blogspot.com
museu.mamulengo@hotmail.com
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 17h

10. Ilha de Itamaracá

Foto: Flickr/LeRoc
Ilha de Itamaracá é um refúgio agradável da capital Recife

As praias de Del Chifre, dos Milagres, do Carmo, Rio Doce, São Francisco e Janga são as mais próximas do centro de Olinda, mas infelizmente estão impróprias para banho. Mas a apenas 40 km da cidade está um dos paraísos pernambucanos: a Ilha de Itamaracá. As águas de suas praias são limpas e esverdeadas, suas areias são brancas e há centenas de cajueiros e mangueiras carregados de frutos pelas ruas da cidade. É possível fazer um bate-e-volta, mas recomenda-se pelo menos um fim de semana na ilha.

Como chegar
Pegue o ônibus Paulista-Joana Bezerra em frente ao supermercado Atacadão (Av. Pan Nordestina, 778) até o terminal de integração Pelópidas Silveira. De lá, pegue o ônibus Igarassu-BR e desça no terminall de integração de Igarassu para, então, pegar o terceiro e último ônibus, Ilha de Itamaracá.

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