O turista que busca um destino próximo a São Paulo para fazer uma viagem rápida pode colocar Jundiaí no roteiro. A cidade fica a cerca de 60 km da capital e a viagem dura pouco mais de uma hora. O turismo por lá vem crescendo e atraindo viajantes que gostam de conhecer a história local do destino, visitar os pontos turísticos e degustar bebidas de produtores locais.
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Segundo o último ranking do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM), realizado pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Jundiaí ocupa a 11ª posição entre as cidades mais desenvolvidas do País. Para conhecer bem o local e explorar o turismo, uma sugestão é fazer uma viagem de três dias.
Como é um destino perto de São Paulo, quem sai da capital pode ir de carro ou de ônibus que saem dos terminais Barra Funda e Tietê. Caso não possa ficar três dias no destino, uma opção é fazer um bate e volta pegando o Trem Expresso na Estação da Luz, que funciona aos sábado, partindo às 8h30 e retornando às 16h30.
Para os turistas que vão passar três dias na cidade, Paulo Brunholi, CEO do complexo turístico e gastronômico Villa Brunholi, sugere um roteiro com as principais atrações do destino. Confira:
O que fazer em Jundiaí: dia #1
Chegando a cidade, o indicado é já começar explorando os pontos turísticos do centro, como o Museu Ferroviário, o Solar do Barão, o Jardim Botânico ou o Parque da Cidade, que conta com academia ao ar livre, centro náutico, jardim japonês, pista para caminhada, ciclovia, quadras esportivas e outras atrações.
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No centro, a arquitetura das igrejas é algo que chama a atenção dos turistas e rende boas fotos. Depois de explorar todos ou alguns desses lugares, se ainda tiver pique, você pode visitar a Biblioteca Municipal, o Sesc da cidade ou conferir a programação do teatro Polythema.
O que fazer em Jundiaí: dia #2
Tire o segundo dia de viagem para visitar uma das seis rotas turísticas populares em Jundiaí, são elas: Castanho, Centro Histórico, Cultura Italiana, Terra Nova, Rota da Uva e a Rota do Vinho. Cada uma possui atrações específicas, então vale a pena pesquisar para ver qual combina mais com seu perfil.
Nas rotas, você pode encontrar variados atrativos como mini fazendas, adegas, cachaçarias e até um rodízio de massas, por isso, é interessante aproveitar a gastronomia local. Ao optar pela Rota do Vinho, por exemplo, o turista pode percorrer pelas fazendas e conhecer as histórias e os produtores locais.
“Uma história que não pode ficar de fora da lista é a da uva niagara rosada, considerada tesouro da cidade. Ela surgiu na região a partir de uma mutação somática espontânea da uva niagara branca, em 1933, e, inclusive, no ano seguinte foi que se deu início a Festa da Uva, que ocorre até hoje entre os meses de janeiro e fevereiro”, comenta Paulo.
Quando a fome bater, as indicações do profissional entre as muitas opções de restaurantes são: O Italianão, que tem rodízio de camarão por R$59,90 por pessoa, o Beraldo Di Cale, que oferece comida típica italiana da fazenda com especialidades como o risoto caipira de bacalhau e costelas suínas à moda do chef, e também o Kiosque Roseira, que é famoso pelas coxinhas de queijo.
O que fazer em Jundiaí: dia #3
O destino possui muita área verde, então nada melhor do que aproveitar a viagem para se conectar com a natureza. Para isso, a sugestão é conhecer a Serra do Japi, um espaço de trilhas e cachoeiras. Outra ideia é fazer umas compras nas adegas da região que contam com opções de cachaças, vinhos, espumantes e alimentos artesanais. Paulo indica visitar as seguintes: Adega Martins, a Maziero e a tradicional Casa Cereser.
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A maioria das adegas deixa o turista degustar as bebidas, então tome cuidado para não exagerar, principalmente se estiver dirigindo.
O turismo em Jundiaí continua em expansão e a cidade possui outras atrações além dessas, como passeios ciclísticos, feiras de artesanatos e visitas aos parques Wet’n Wild (aquático) e Hopi Hari, pois são próximos de lá.