A nova onda de covid-19 na China é impulsionada por sublinhagens da variante Ômicron
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A nova onda de covid-19 na China é impulsionada por sublinhagens da variante Ômicron

Diversos países decidiram impor novas restrições contra o coronavírus para os viajantes provenientes da China, afetada pelo aumento dos casos desde que decidiu flexibilizar rígida política sanitária "covid zero".

As viagens de e para a China podem se multiplicar desde que Pequim anunciou em 1º de janeiro, o fim das quarentenas obrigatórias à chegada ao seu território , o último vestígio da sua estratégia de "covid zero". A medida começa a valer a partir de 8 de janeiro. 

A China adotou um dos protocolos mais rigorosos de combate à covid do mundo. As medidas incluíam lockdowns rígidos, testes em massa, pessoas com covid eram isoladas em casa ou colocadas em quarentena em instalações governamentais e entre outras medidas. Porém, com a flexibilização, outros países estão preocupados, visto que houve um aumento do número de casos de doença após o alívio da medida adotada pelo governo nos últimos dois anos.

A nova onda de covid-19 na China é impulsionada por sublinhagens da variante Ômicron, com maior prevalência de casos associados às subvariantes BF.7, na região de Beijing e Fujian, e BA.5.2 em múltiplas cidades chinesas.

Confira abaixo uma lista dos países que exigem teste negativo de covid, ou impõem outras regras para chegadas da China:

Estados Unidos

Desde quinta-feira (29), o país exige a apresentação de um teste de covid negativo, feito obrigatoriamente 48 horas antes da saída da China, ou um certificado que comprove que o viajante contraiu a doença nos 90 dias anteriores ao embarque.

A autoridade de saúde dos EUA aceita teste de PCR, ou autoteste de antígeno, administrados e verificados por um provedor autorizado, ou por um serviço de telemedicina. AS regras também se aplicam a viajantes de Hong Kong e Macau.

União Europeia

Na França, os viajantes oriundos da China devem apresentar um teste de PCR negativo, ou de antígeno realizado 48 horas antes do voo.

Itália  e Espanha também exigem um teste de covid para autorizar o ingresso.

Austrália

A Austrália exige a apresentação de um PCR negativo.

Canadá

Ottawa impõe um teste realizado dois dias antes do viajante sair da China.

Reino Unido

Desde quinta-feira, todos os passageiros que viajam para um aeroporto britânico devem apresentar um teste negativo antes de embarcar na China.

Além disso, o governo britânico se reserva o direito de impor testes em "amostras" de viajantes na chegada para controlar o aparecimento de novas variantes.

Israel

Israel também exige teste de covid negativo. Além disso, um centro de testes "voluntário" também será criado para pessoas que retornam da China.

Japão

Os viajantes procedentes da China devem apresentar um teste negativo obrigatório à chegada no país. 

Coreia do Sul

A Coreia do Sul também adotou medidas para os viajantes da China, exigindo a apresentação de um teste negativo antes e após sua chegada.

Índia

As autoridades exigem um teste negativo realizado 48 horas antes da saída da China e de outros países da Ásia.

Marrocos

Marrocos proíbe a entrada em seu território de todos os viajantes oriundos da China, independentemente de sua nacionalidade.

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