Viajar é ótimo, mas também pode dar muita dor de cabeça. Esquecer um documento, não pesquisar direito sobre o destino e confiar em anúncios da internet podem resultar em problemões para os viajantes. O bom é que depois esses perrengues acabam se tornando ótimas histórias para sair contando por aí.

Camila em uma oca no Caribe
Arquivo pessoal
Camila em uma oca no Caribe

E essas histórias ilustram a nova série do iG Turismo "Meu perrengue de viagem". Para começar, a aventura de Camila Bernardes, contadora, que sonhava em conhecer uma parte diferente do Caribe, curtir praias e toda aquela estrutura que vimos em lugares como Cancun ou Aruba, mas que acabou hospedada em uma oca. 

“Viajei sozinha para o Panamá com intenção de conhecer o Caribe panamenho, amo praias! Vi uma reportagem, achei o lugar lindo e quando encontrei passagens baratas comprei. Fui conhecer Bocas Del Toro e San Blas. São lugares maravilhosos, mas não devo ter prestado muita atenção na reportagem e acabei sendo surpreendida.

 Já tinha ido para o Caribe mexicano (Cancun) e pensei que Ilhas Caribenhas fossem todas similares em estrutura turística, mas as ilhas de San Blas pertencem a uma comarca indígena chamada Kunayala. Paguei 80 dólares para me hospedar por duas noites em uma... oca! Isso, a coisa mais moderna que tinha naquele lugar era cama (só para os hóspedes, porque os índios ficavam nas redes).

Às 20h, eles ligavam a eletricidade – coisa rápida, só para enxergar a cumbuca na hora da janta. Às 22h, estava breu e eu em uma oca no Caribe! Pelo menos era pensão completa e a comida era boa (bom, dependendo da pesca do dia).

Depois dessa experiência, viajei mais várias vezes sozinha para outros lugares do mundo, mas aprendi a fazer umas pesquisinhas melhores no Google sobre o destino. Antes tarde do que nunca, né?”. 

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