A pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) fechou praias e pontos turísticos ao redor do mundo nos últimos meses, mas com a melhora dos casos na Europa e Estados Unidos, esses mesmos locais voltaram a reabrir para os moradores.
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Apesar de reabertos, a vida não está normal. Para evitar uma segunda onda de contágios da Covid-19 , os países estipularam algumas regras para que as pessoas possam desfrutar dos pontos turísticos e praias.
Na Grécia tanto as praias como os sítios arqueológicos, onde fica a Acrópoles de Atenas, estão recebendo visitantes novamente. Por lá, a regra para curtir o verão é colocar os guarda-sóis a uma distância de quatro metros um do outro e só são permitidas até 40 pessoas a cada mil metros quadrados.
No Parthenon a higienização foi redobrada, painéis de separação foram instalados perto das obras mais famosas e os visitantes precisam respeitar a distância de 1,5 metros do outro. O uso de máscaras é recomendado, mas somente obrigatório para os guias.
Na Itália, foco do coronavírus na Europa, as praias também estão reabertas. Na Sardenha e na costa litorânea de Roma, o banho de mar ainda não é liberado, mas os moradores podem fazer caminhadas se respeitarem o distanciamento social. A ilha, inclusive, deve voltar a receber turistas a partir do dia 3 de junho e a região da Puglia reabrirá suas praias nas próximas semanas.
Para os religiosos, o Vaticano voltou a abrir suas portas para os fiéis e turistas . A recomendação é que os visitantes usem máscara, lavem as mãos com frequência e evitem aglomerações. A temperatura de cada pessoa está sendo aferida antes de entrar nas igrejas.
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Nas praias da França o banho de mar é permitido, assim como os exercícios e a pesca, mas é proibido permanecer na areia, seja sentado, deitado ou fazendo piquenique. O país justificou a reabertura das praias de Pornichet e La Baule como importante para ‘manter a atividade econômica e turística”.
“Quem entrar na água será retirado”
Em Nova York, uma das cidades mais atingidas pelo surto de Covid-19 nos EUA, as coisas têm voltado ao normal aos poucos. Um das flexibilizações da quarentena inclui passeios pelos parques. Para estabelecer a segurança, o governo demarcou no gramado, quadrados em que os visitantes podem permanecer para evitar aglomerações.
Porém, a questão das praias ainda é um problema. O prefeito Bill de Blasio anunciou na última segunda-feira (18) que não reabrirá as praias tão cedo por ‘não ser a coisa certa’. O prefeito também alertou que quem tentar entrar no mar de NY será retirado pelas forças de segurança.
Um cenário diferente se desenvolve na Califórnia. Por lá os moradores podem frequentar as praias, contando que respeitem o distanciamento social e usem máscara. Porém, desde o fim de abril circulam imagens na internet das areias cheias.
Desrespeitar as novas regras pode causar o fechamento total dos espaços. Na Austrália, por exemplo, o governo liberou as praias da costa de Sidney somente para os exercícios aquáticos, mas diversas pessoas que aglomeraram nas areias. A medida foi revogada e as praias de Clovelly, Coogee e Marouba voltaram a ser fechadas.
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Enquanto nos outros países os pontos turísticos e praias voltam a receber visitantes, no Brasil essa situação deve demorar para acontecer.