“Cidade das estrelas, você está brilhando apenas para mim?”. O início de City of stars, uma das canções mais bonitas do premiado musical “La La Land” (2016), resume o que muita gente pensa quando chega a Los Angeles.

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Antiga via ferroviária foi palco de gravações de La La Land

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Foi o que me veio à cabeça quando subi ao topo do OUE Skyspace, observatório em Downtown Los Angeles inaugurado há três anos. Do 69º andar, a 305 metros do solo, vi as fachadas dos arranha-céus do centro financeiro refletindo a luz do sol de fim de tarde e a metrópole se dissolvendo aos meus pés até ser perdida de vista.

A glamorosa cidade dos anjos sabe viver entre os altos e os baixos, e oferece atrações que cabem no bolso sem perder a elegância. Justifica uma viagem só para ela, mas combina muito bem com uma road trip pela Califórnia, o terceiro estado (depois de Flórida e Nova York) mais visitado pelos 2,2 milhões de brasileiros que foram aos Estados Unidos ano passado, segundo dados do Departamento de Comércio dos EUA.

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Depois de estrear na Califórnia, a land Star Wars Galaxy's Edge chega a Orlando com curiosidades para os fãs da franquia

Downtown LA, West Hollywood e Venice Beach são áreas repletas de atrativos. Num roteiro cinematográfico , cabe uma escapada para Anaheim, uma hora de carro ao sul, para passar um dia na Disneyland, a original, e ser um dos primeiros a ver a novíssima  área Star Wars: Galaxy’s Edge.

Arte e drinques em Downtown

Centro financeiro, Downtown Los Angeles (ou DTLA) é, hoje, uma região de grande apelo turístico. Reserve ao menos um dia para passear pelo bairro que cresceu e se renovou nos últimos anos.

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O Walt Disney Concert Hall é um dos pontos principais de visitação em Downtown

O prédio mais exuberante é o Walt Disney Concert Hall, com suas muitas impressionantes curvas em aço desenhadas pelo star architect Frank Gehry. Sede da Filarmônica de Los Angeles desde 2003 pode ser visitado em passeios guiados ou não, em horários predeterminados que variam conforme o dia da semana. Vale conferir no site oficial.

Na calçada ao lado fica o museu The Broad. Com boa coleção de arte moderna e contemporânea, aberto no final de 2015, foi sucesso imediato. O projeto arrojado é do escritório Diller Scofidio + Renfro, o mesmo da nova sede do Museu da Imagem e do Som no Rio (em Copacabana, na Avenida Atlântica, sem data prevista de inauguração).

O ingresso é gratuito, mas tente reservar antes pelo site para escapar de fila. Os tíquetes para as exposições pagas dão acesso também à exposição permanente, e até 1º de setembro está em cartaz a ótima “Soul of a nation: art in the age of black power 1963-1983”.

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Em frente do The Broad fica uma das três unidades do Musem of Contemporary Art (MoCA) em Los Angeles , boa alternativa caso você não tenha conseguido ingresso com antecedência para o Broad e a fila estiver proibitiva.

Confira abaixo um roteiro dos principais pontos citados no texto.


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