Estudar em outro país permite que o viajante conheça uma cultura nova, melhore os  conhecimentos em outro idioma e aproveite as atrações turísticas que o local escolhido oferece. No entanto, com tantos detalhes que precisam ser decididos, uma dúvida comum entre as pessoas é calcular quanto custa um intercâmbio e, dessa forma, fazer todo o planejamento.

Quanto custa um intercâmbio? Para ajudar a responder essa pergunta, o iG Turismo conversou com dois especialistas
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Quanto custa um intercâmbio? Para ajudar a responder essa pergunta, o iG Turismo conversou com dois especialistas

Para saber quanto custa um intercâmbio e decidir qual opção se encaixa no bolso, é necessário levar em consideração diversos fatores. “Todo viajante deve considerar cotação da moeda do destino, tipo de acomodação, transporte diário, alimentação e lazer – passeios e eventuais viagens de final de semana”, diz Fabiana Fernandes, gerente geral de produtos da CI Intercâmbio e Viagem.

Depois de escolhido o país de destino, também deve-se levar em conta passagem aérea, emissão de visto e seguro viagem, de acordo com as regras do local. “Recomendamos que as famílias comecem a se planejar com, no mínimo, seis meses de antecedência para que consigam colocar no papel as possibilidades de programas, destinos e formatos possíveis”, completa Fabiana.

Outro ponto que influencia no valor final é o tipo de aula escolhido. “Existem muitas opções para programas de estudos, desde aulas privativas a aulas em grupo, seja com mais ou menos intensidade. Em média, um programa em salas de aula com até 15 alunos custa R$ 1 mil por semana + o valor de acomodação e taxas (R$ 1.500)”, explica Eduardo Frigo, gerente de produto da Experimento.

Isso significa que, em média, um programa com duração de duas semanas de curso Geral de Inglês com acomodação em casa de família (com meia pensão) e taxas inclusas tem investimento em torno de R$ 5 mil, sem a passagem aérea. “Isso considerando cidades nos Estados Unidos, que não são as mais caras mas também não são as mais baratas”, expõe Frigo.

Para se ter uma ideia, um pacote de quatro semanas de curso em Vancouver, no Canadá, no mês de julho, com acomodação em casa de família, incluindo taxas, passagem aérea e seguro viagem custa a partir de R$ 15 mil. Os preços podem ficar mais caros ou mais baratos de acordo com as escolhas do intercambista para estudar no exterior

Quais os destinos mais baratos e caros?

New York, nos Estados Unidos, está entre os destinos mais caros para se fazer intercâmbio; moeda é um dos fatores
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New York, nos Estados Unidos, está entre os destinos mais caros para se fazer intercâmbio; moeda é um dos fatores

“Não existe muito uma regra”, alerta Frigo. No entanto, os destinos mais em conta são os menos procurados ou que a moeda favoreça. Como grande parte do investimento no curso é na estadia, os cursos em Nova York e Londres, por exemplo, são mais caros se comparado a cursos em Washington ou Manchester.

Entre os mais baratos , podemos destacar África do Sul, pela moeda ser bem desvalorizada, Malta, por ter muita oferta de escola e não ser muito procurada em baixa temporada, e cidades menores na Inglaterra e Irlanda. Canadá, Irlanda e Nova Zelândia também estão entre os mais populares e acessíveis para quem procura um intercâmbio barato

Outro fator que interfere no preço é a época da viagem. “Ir em alta temporada, por exemplo, tem um custo maior por dois motivos: passagem aérea e algumas taxas de escola, embora não sejam todas as escolas que possuem essa cobrança. No restante, o que mais influencia é o tipo de acomodação e a intensidade do curso que a pessoa irá fazer mesmo”, aponta Frigo. 

Como economizar no intercâmbio? 

Com algumas dicas, o intercambista consegue economizar dinheiro e cortar gastos que são mais elevados da viagem
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Com algumas dicas, o intercambista consegue economizar dinheiro e cortar gastos que são mais elevados da viagem

Conforme já mencionado, a cotação da moeda tem peso importante no planejamento financeiro de qualquer viagem. Além disso, outra ótima opção para economizar é optar pela acomodação em uma casa de família. “No geral, acomodações nesse formato dão direito a uma ou duas refeições, o que também facilita a economia durante o intercâmbio”, aponta Fabiana. 

Comprar pacotes sem alimentação pode trazer mais gastos. “Muitas pessoas cometem esse erro, pois, muitas vezes, é mais barato quando a alimentação não é oferecida. Porém, o gasto que a pessoa terá no destino é muito maior do que a diferença do pacote que possui alimentação”, alerta Frigo. 

Já no destino, a dica é a utilização de um cartão pré-pago durante a viagem , já que os de crédito aplicam altas taxas de câmbio e impostos. Vale também procurar programas de lazer gratuitos para os finais de semana e priorizar compras no supermercado no lugar de realizar todas as refeições em restaurantes. 

Planejamento também ajuda muito na economia. “Quanto antes decidir, maiores as chances de obter melhores prazos de pagamento, descontos onde você estudará no ano seguinte com o mesmo valor do ano anterior, por exemplo”, destaca Fabiana. Isso significa que, ao fechar com antecedência, há mais tempo para pagar, com mensalidades menores no bolso. 

“Trata-se de uma experiência única, que permite aos viajantes não apenas o aprendizado acadêmico, mas conquista de habilidades como independência, capacidade de se adaptar e resolver problemas, imersão em nova cultura e aprimoramento do idioma. É uma experiência única e completa”, finaliza Fabiana.

Sabemos que estudar no exterior requer organização financeira. Para isso, para saber quanto custa um intercâmbio , é necessário ir calculando todos os fatores que são fundamentais e já foram citados, além do dinheiro que será gasto no destino, seja com passeios ou até mesmo para eventuais compras.

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