Franklin David e Vitor Vianna, da coluna Aventureiros, utilizam o aeroporto de Jacarepaguá no Rio de Janeiro em um voo até São Paulo
Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna, da coluna Aventureiros, utilizam o aeroporto de Jacarepaguá no Rio de Janeiro em um voo até São Paulo

Todo mundo sabe que muitas vezes a ponte aérea RJ x SP acaba sendo caótica pelos aeroportos Santos Dumont e Rio Galeão. Isso ocorre muitas vezes pelas condições climáticas, pelo grande número de passageiros, ou até mesmo por conta do trânsito na tentativa de chegar até um desses aeroportos para embarcar. Diante disso, que tal se você tivesse uma outra alternativa?

É exatamente o que o Vitor e eu vamos te apresentar agora. Uma opção de ponte aérea RJ x SP que não sairá nem do aeroporto Santos Dumont e nem do Galeão. Estamos falando do aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro , que dependendo da região onde você mora ou para onde você for no Rio, poderá ser a descoberta da sua vida!

No nosso caso, como moramos na zona oeste da capital, a exatamente 15 minutos de carro até o aeroporto de Jacarepaguá, e como temos inúmeros compromissos por São Paulo , devido ao nosso programa de viagens na TV e pela nossa agência de viagens, foi uma descoberta e tanto.

Já estávamos sabendo desta possibilidade — da rota entre o Rio e São Paulo por este aeroporto — desde que ela foi inaugurada em outubro de 2022, mas somente agora, em meio a nossa agenda de viagens, conseguimos viver a experiência para relatá-la para vocês.


A experiência

O voo acontece 14 vezes por dia, entre o aeroporto de Jacarepaguá e Congonhas, sendo sete saídas a partir de cada cidade, em todos os turnos (manhã, tarde e noite) — ou seja, são 14 voos diários entre os dois aeroportos.

O aeroporto de Jacarepaguá foi inaugurado em 1971, mas só no dia 31 de outubro de 2022 que a Azul passou a operar voos comerciais por lá. Até então ele servia apenas para voos para a Petrobras e fretados.

A pista do aeroporto é uma das menores do Brasil, com apenas 900 metros de extensão. Só para vocês terem uma ideia, a título de comparação, o aeroporto Santos Dumont, possui 1.300 metros de pista, e o Galeão 4 km.

Eu, Vitor, confesso que fiquei pensando apenas na decolagem, por conta do tamanho da pista,  mas ela foi bem tranquila! O avião utilizado nesta rota é o “Cessna Grand Caravan”,  que comporta nove passageiros, além, obviamente, do piloto e seu auxiliar. A aeronave é considerada uma dos mais seguras, mais até do que os maiores, que estamos habituados a utilizar.

A viagem levou um pouco mais do que a de um avião maior (cerca de 1 hora e 20 minutos), e todo o percurso aconteceu acima do mar, ou seja, em dias de céu limpo, você terá a possibilidade de ter uma linda vista da Costa Verde do RJ e das praias do Litoral Norte de São Paulo . E por falar em percurso, o avião chega a 3 mil pés de altura (enquanto um avião maior, cerca de 10 mil pés de altura).

As poltronas são previamente marcadas, como de costume em qualquer voo comercial, e uma coisa que precisamos ressaltar é que o espaço entre elas é bem maior, ou seja, para nós, mais altinhos, isso faz toda a diferença!

Além disso, não podemos deixar de lembrar, que mesmo sem a presença de um(a) comissário(a) de bordo, existe sim, um lanchinho, e com o mesmo padrão dos demais voos convencionais. A única diferença é que nós mesmos que nós servimos (a vontade, inclusive), pois eles ficam disponíveis no fundo do avião, em caixas.

Franklin David observa as paisagens de Nova York
Franklin David curte a vista com o Empire State, em Nova York
Vitor Vianna visita a Estátua da Liberdade uma das mais famosas do mundo
Vitor Vianna mostra a ponta do Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos
Vitor Vianna curte o visual de Nova York, nos Estados Unidos, a maior metrópole do mundo
Vitor Vianna e Franklin David se divertem em Nova York
Franklin David e Vitor Vianna se encantam pela Estátua da Liberdade, em Nova York
O aventureiro Vitor Vianna se prepara para mais uma longa viagem
O aventureiro Franklin David em mais uma de suas viagens
Olaf ficou bem comportado dentro da bolsa de transporte
Olaf ficou bem acomodado junto de Franklin
Os aventureiros Franklin David e Vitor Vianna mostram Olaf na bolsa de transporte
O gato Olaf ganhou um documento de identidade no voo
Franklin David tira a roupa na praia nudista de Tambaba, na Paraíba
O aventureiro Vitor Vianna flagra o pôr do sol em João Pessoa, na Paraíba
Franklin David se refresca no mar de João Pessoa, na Paraíba
Vitor Vianna se diverte nos pontos turísticos de João Pessoa, na Paraíba
Os aventureiros Vitor Vianna e Franklin David se divertem com o souvenir na praia nudista de Tambaba, na Paraíba


O preço da passagem

Bom... e você deve estar se perguntando sobre o preço da passagem aérea... No nosso caso, nós compramos o bilhete com dois meses de antecedência, e os valores para todos os voos daquele dia estavam custando 380 reais (o trecho, e por pessoa), e o melhor: com direito a uma mala despachada de 23 kg, incluída no valor do bilhete, além é claro, da bagagem de mão e a mochila. Lembrando que a bagagem de mão não pode exceder o peso dos 10 kg.

O check-in pode ser feito normalmente, de forma virtual, com 24 a 48 horas de antecedência pelo site da cia aérea. No nosso caso, a gente optou por fazê-lo no próprio aeroporto de Jacarepaguá, o que foi bem tranquilo e rápido, pois não havia pessoas na fila, então fomos atendidos, tivemos nossas malas pesadas e despachadas, e os bilhetes impressos em menos de cino minutos.

Chegamos com duas horas de antecedência, como é o recomendado sempre em voos nacionais, mas neste caso não há necessidade deste tempo, afinal, o embarque começa com 10 minutos antes da partida do voo.

No nosso caso, como estávamos gravando para nosso programa de viagens, optamos por chegar mais cedo. Nas próximas vezes, chegaremos com 30 minutos a 1 hora de antecedência, no máximo.

A sala de embarque é bem pequena, e por lá, como tem apenas uma única cia aérea operando os voos comerciais, só haverá o balcão da Azul, com dois guichês de atendimento. Dentro do aeroporto existe ainda uma lanchonete, que serve lanches e refeições – os famosos "preços salgados" de aeroportos também estão presentes.

A conclusão que tiramos nesta primeira viagem é que vale super a pena a experiência! Além do fato de termos, então, mais uma opção de aeroporto da Cidade Maravilhosa! Em breve mostramos toda a nossa experiência em nosso programa de viagens no TV, no canal Travel Box Brazil. Fiquem ligados!

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