O aventureiro Vitor Vianna se prepara para mais uma longa viagem
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O aventureiro Vitor Vianna se prepara para mais uma longa viagem

Na semana passada nos deparamos com uma notícia não tão boa sobre as malas de mão em voos nacionais e internacionais da Latam: em breve, a empresa vai passar a medir e pesar as malas que levamos à bordo em seus voos. As medidas máximas agora serão de 55 cm de altura, 35 cm de comprimento e 25 cm de largura, incluindo alças, rodinhas e bolsos externos.

Acontece que isso já é uma prática realizada em vários lugares do mundo e, até então, a Latam não estava fazendo “vista grossa”. Nós mesmos já passamos por uma situação, um tanto quanto constrangedora, voltando para o Brasil, no aeroporto de Paris.

Certa vez, fomos viajar, cada um com uma  mala de mão e uma mochila, mas na volta acabamos nos empolgando, fizemos umas comprinhas a mais, voltamos com duas bolsas de compras (além da mala e mochila) e, ao passar no raio-x do aeroporto, um fiscal percebeu a quantidade de bolsas que estávamos levando e pediu para que pesássemos nossa mala e mochila. A somatória dos dois passou o permitido e ele exigiu que despachássemos a mala, pois daquela forma não poderíamos entrar. Tivemos de sair da fila que já estava gigante, diga-se de passagem, e pagar o despacho da bagagem para então conseguimos embarcar.

Depois daquele dia sempre ficamos ligados e, se percebermos que vamos exceder o peso e/ou a quantidade de malas, já optamos pela compra da bagagem (mesmo que seja só na volta).

Atenção: nunca deixe para comprar o despacho de mala no aeroporto, pois ele pode sair até o dobro do valor do que se fosse comprado no check-in on-line 48 horas antes.

O valor do despacho em viagens nacionais, com a Latam, por exemplo, varia R$ 95 e R$ 160. Para enviar uma segunda mala no porão do avião, a cobrança é entre R$ 130 e R$ 185. Nos voos internacionais, o preço varia de acordo com o país de destino.

Tendência

A notícia de que a Latam fará esta fiscalização pegou todos de supresa, mas infelizmente a tendência é que as demais companhias aéreas sigam este padrão.

Também na semana passada recebemos uma notícia que a Azul vai aumentar em até 12% o valor de suas malas despachadas, ou seja, o consumidor é o único que sai prejudicado nessa história. Afinal de contas, quando a mala “foi retirada das tarifas” aqui no Brasil, foi prometido uma redução no valor das passagens (como acontece na Europa com as companhias “low coast" (baixo custo), mas isso nunca aconteceu aqui no Brasil.

A cada momento estamos sendo cobrados pelos serviços que até então eram grátis, como por exemplo a marcação de assentos na Latam. Isso mesmo! Hoje, se você quiser escolher o seu assento na empresa (e não estou me referindo aos confortos lá da frente não), você precisa pagar à parte! Caso contrário, ficará aleatório e a companhia decidirá colocar você onde bem entender…

Está complicado viajar de avião hoje no Brasil, hein?!

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