Este é o Olaf, um gato Persa
que foi abandonado em São Paulo, resgatado por uma conceituada clínica especializada em felinos, e que agora foi adotado por nós e é o mais novo membro da nossa família Aventureiros.
O encontro com o nosso Olaf com certeza não foi por um acaso, afinal moramos no Rio de Janeiro e ele foi resgatado em São Paulo, ou seja, pela distância a gente poderia nem tê-lo conhecido. E, para que tomássemos conhecimento de que ele estava para adoção, foi feita toda uma corrente de comunicação de estranhos para conhecidos, conhecidos para os nossos amigos, que chegaram até nós e foram certeiros ao dizer que ele tinha que ser nosso. Então concluímos que o universo contribuiu para que tudo acontecesse.
Bom, mas a questão aqui é: como traríamos o Olaf de São Paulo para o Rio de Janeiro? Pensamos inicialmente na possibilidade do carro, mas seriam 6 horas de viagem que poderiam traumatizar o bichinho, além da dificuldade que ele encontraria de se alimentar e fazer suas necessidades fisiológicas dentro de um veículo. Foi aí que avaliamos e constatamos que o avião era a melhor opção, pelo tempo, mas também pelo custo, já que pagaríamos apenas R$ 250.
A grande verdade é que, por trabalharmos com viagem, sabíamos como era todo o processo de transporte do animal na cabine do avião, mas o fato é que nunca tínhamos vivido na prática a experiência. Foi a primeira vez que transportamos um de nossos bichanos.
Nosso primeiro passo foi conversar com a veterinária do nosso gatinho, para saber se, na avaliação dela, ele estava em boas condições de saúde para fazer a viagem. Ela confirmou que sim e aí fomos ao segundo passo, que foi entrar no site da empresa aérea e confirmar quais eram as regras para este tipo de serviço. Lembrando, que de uma companhia aérea para outra as exigências podem mudar, então por mais que você já tenha passado por esta experiência antes, é sempre necessário confirmar com a empresa em questão.
O Vitor e eu optamos pela empresa aérea Gol e contratamos o serviço Doc&Cat Cabine, no valor de R$ 250, que é o cobrado por trecho e por animal. A compra você pode ser feita pelo site ou, se preferir, por telefone. A regra da empresa aérea é que o animal, para ser transportado, tenha acima de seis meses de vida e o peso de no máximo até 10 kg. O nosso Olaf está com um ano e meio e pesa 5,2 kg. E, claro, não posso esquecer de dizer que a compra do serviço precisa ser feita com antecedência, porque depende da disponibilidade da companhia aérea. Por isso não deixe para a última hora.
Compra efetuada, o terceiro passo foi falar novamente com a veterinária para providenciar a documentação necessária a ser apresentada na hora do check-in como atestado sanitário e carteira de vacinação do Olaf, ambos com guias físicas e originais. É bom você saber também que o atestado sanitário feito pelo veterinário só vale por 10 dias, então faça isso próximo de sua data de embarque para não ter problema. Além disso, é necessário reforçar que toda a documentação precisa ter o nome do bichinho, a raça, idade, origem e pedigree, se ele tiver.
O quarto passo é, se você não tem, providenciar uma caixa transportadora para o seu bichinho. Fizemos a compra da caixa do Olaf nestes sites de entrega rápida e pagamos R$ 129,90. Como podem ver nas fotos da galeria, ela é feita de tecido resistente, bem ventilada, e possui as medidas de 44 cm de altura, 21,5 cm de largura e 26,5 cm de altura, dentro do permitido pela empresa aérea. No geral, independentemente da companhia aérea, as medidas não fugirão muito disso porque a caixa sempre irá abaixo do assento à sua frente, de forma que você fique de olho no animal.
Ainda falando da caixa transportadora, se não tiver alguns cuidados, você poderá ser proibido de embarcar. É necessário que a caixa esteja limpa e possua uma superfície impermeável para o caso de seu animalzinho decidir fazer suas necessidades durante o voo. Nós compramos um pacote de tapetes higiênicos, que é baratinho e vem com 30 unidades, e forramos o chão da caixa, já prevendo que o Olaf pudesse usar o banheiro, mas o voo foi tão rápido que nem deu tempo. Ainda bem! (Risos)
Ao chegar no aeroporto em São Paulo, o Vitor e eu nos dirigimos até o check-in da empresa aérea para fazer o processo de embarque do nosso Olaf, que já estava bonitinho em sua caixa azul. O atendimento foi excelente e a funcionária, ao ver o Olaf, já abriu um sorrisão e chamou várias outras amigas atendentes para acariciá-lo porque ele é mesmo uma bolinha de pelos irresistível! Mas voltando no atendimento da Gol, apresentamos toda a documentação solicitada à funcionária, que também avaliou a caixa transportadora e recebemos dela este cartãozinho, conhecido como Pet Pass.
O Pet Pass é o cartão de embarque do bichinho, que deve ser preenchido por você com todos os dados e deverá ser entregue à tripulação de bordo na porta do avião. Ao final do voo, antes de sair da aeronave, o Pet Pass foi devolvido para nós por eles, para que pudéssemos finalizar o desembarque. Mas saiba que esse Pet Pass só valeu para esta viagem. A cada nova viagem, será feito um novo Pet Pass. E é importante afirmar também que nunca existirá nenhum check-in on-line quando for para transportar o seu pet, você sempre terá que se apresentar no balcão da companhia aérea.
Agora falando do embarque, nós entramos normalmente e apenas ao passar no detector de metal é que, fomos surpreendidos pelo agente do aeroporto que disse que precisaríamos tirar o Olaf da caixa, colocar a caixa na esteira e passar com ele no colo pelo detector de metal. Este, com certeza foi o único momento tenso que passamos porque ficamos com medo de como o Olaf poderia reagir. Por sorte, ele ficou quietinho.
Do detector de metal, fomos para o portão de embarque, entramos, entregamos o Pet Pass e o colocamos embaixo da poltrona à nossa frente, que não poderia ser na primeira fileira do avião e nem nas saídas de emergência, então viemos nos assentos 3E e 3F. A vantagem é que dali o víamos o tempo inteiro e, apesar da vontade, não é permitido tirá-lo da caixa para colocar no colo por questões óbvias.
A ponte aérea São Paulo x Rio de Janeiro todo mundo sabe que tem duração de apenas 45 minutos, mas mesmo sendo curto providenciamos um petisco para dar ao Olaf na hora da decolagem, evitando assim a pressão no ouvidinho dele.
A ideia de falar da nossa experiência é para que as pessoas fiquem tranquilas e não se apavorem porque é um processo bem sossegado. Podemos dizer que tivemos a nossa primeira viagem em família com o Olaf e que ela foi muito legal.
Agora você pode acompanhar o iG Turismo também no Instagram e no Facebook!