“Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo” chega em setembro ao Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera
Reprodução/Instagram - 12.08.2022
“Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo” chega em setembro ao Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera

Pela primeira vez direto da Patagônia, Brasil recebe a exposição científica que trará o maior dinossauro que existiu na Terra, o titanossauro Patagotitan, e uma coleção paleontológica impressionante.

A mostra apresentará dezenas de esqueletos de dinossauros e fósseis originais dos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Montada em São Paulo no Parque Ibirapuera, a partir de setembro, a exposição terá ingressos populares.

A réplica do esqueleto em tamanho natural do dinossauro mais antigo do mundo, o “brasileiro” Buriolestes schultzi, que viveu há 233 milhões de anos, também estará exposta.

O Brasil receberá uma exposição completa direto da Patagônia. Entre 3 de setembro e 27 de novembro, em uma área de 2.300 metros quadrados, montada no Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra), no Parque Ibirapuera, o público poderá vivenciar essa experiência única, com ingressos a preços populares e sistema “leitura fácil” que torna a informação acessível a todos.

A exposição  “Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo”, desvenda um mundo fascinante, apresentando 16 réplicas de esqueletos de dinossauros completos e 20 fósseis originais, incluindo o maior de todos, o titanossauro Patagotitan, e o gigante carnívoro Tyrannotitan. Também estará exposto o crânio do Giganotossauro, um dinossauro que se tornou popular depois de derrotar o T. rex no último filme da franquia “Jurassic Park”. Os visitantes irão conhecer ainda formas maravilhosas descobertas nas rochas da Patagônia.

Só para o esqueleto do Titanossauro a produção da exposição teve que criar um espaço especial capaz de abrigar o maior animal que já habitou nosso planeta. Estudos sugerem que o dinossauro tinha 40 metros de comprimento e 72 toneladas (como três caminhões cegonha enfileirados, e o peso equivalente a 18 elefantes).

A exposição irá apresentar também uma réplica do esqueleto em tamanho natural do dinossauro mais antigo do mundo, o “brasileiro” Buriolestes schultzi, que viveu há 233 milhões de anos, um pequeno bípede com um cérebro potente, dentes pontiagudos e um corpo esguio e ágil que o faziam um predador bastante eficiente, encontrado na formação Santa Maria no Rio Grande do Sul.

O Buriolestes schultzi é o mais primitivo da linhagem dos sauropodomorfos, ancestral dos grandes dinossauros de longos pescoços, como o próprio Patagotitan, e está registrado no Guinness World Records como os animais mais antigos do mundo, achados no sítio arqueológico de Santa Maria que possui cristais de zircão datados de até 233,2 milhões de anos atrás, período correspondente ao final do período Triássico.

O paleontólogo responsável pela exposição no Brasil, professor da USP e escritor de livros como “Brasil dos Dinossauros”, é Luiz E. Anelli, que comenta:

“Além do Patagotitan, o maior dinossauro do mundo, veremos gigantes do período Cretáceo como o Tyrannotitan e o Giganotosaurus, com cerca de 120 milhões de anos de idade, e também alguns dos mais antigos dinossauros conhecidos, como o Eoraptor e o Herrerassaurus, ambos do período Triássico, com 231 milhões de anos de idade. Haverá espécies curiosas como o Carnotaurus, com seus chifres, e o Amargasaurus, com sua fileira de espinhos no pescoço e nas costas.

Além do pavilhão da exposição com as réplicas, haverá também uma enorme “Praça DINOS”, com café, loja, diversas ativações para adultos e crianças se divertirem, como um aplicativo de tecnologia de realidade aumentada que permitirá interação com os dinossauros como se estivessem vivos, tirar selfies e fotos, uma cabeça de carnotaurus saindo da parede, para as pessoas tirarem foto, além de um espaço para descanso ao lado da maior exposição de dinossauros já montada no Brasil.

As crianças ainda poderão se divertir e vivenciar a experiência de como um paleontólogo realiza uma escavação e descobre fósseis, em um tanque de areia com réplicas de esqueletos de dinossauros.

Com um investimento de quase um milhão de dólares em digitalização, impressão 3D e as mais recentes tecnologias em modelagem, essa criatura gigante está pronta para ser apresentada ao público. “Dinossauros – Patagotitan, O Maior do Mundo” é a maior exposição itinerante projetada pelo MEF (Museu Paleontológico Egidio Feruglio) e a temporada no Brasil é uma realização da Atual Produções e B2B Entretenimento, apresentada pelo Ministério do Turismo e BB Seguros, com patrocínio da Volkswagen Financial Services e Cateno, e apoio do Atacadão e Wiz.

A exposição é dividida em módulos agrupados em três tópicos básicos, centrados nas três grandes linhagens de dinossauros. Através delas, o público poderá conhecer os maiores e também alguns dos menores dinossauros conhecidos. Mais do que apenas um passeio, a mostra é também uma aula. Através de vídeos e estações modernas e interativas, os visitantes serão apresentados aos principais conceitos de geologia, o tempo geológico, a geografia, o método científico e o deslocamento dos continentes.

Os três tópicos da exposição focam em grupos distintos de dinossauros: no primeiro, os Carnívoros da Patagônia, animais como o Eoraptor, a espécie mais antiga e primitiva do grupo, os abelissaurídeos de braços curtos e os carcharodontosaurídeos gigantes.

O segundo tópico abrigará os Gigantes da Patagônia, que conta a história do gigantismo extremo, um dos eventos mais fantásticos da evolução dos dinossauros. Nesta parte da exposição o público conhecerá histórias como o alongamento do pescoço dos animais, a mudança na forma dos dentes e as adaptações de alguns indivíduos à herbivoria. Aqui o público conhecerá também desde os primeiros exemplares de dinossauros a atingirem massas corporais acima de 10 toneladas até os maiores animais já registrados no planeta e uma réplica em 3D de como seria o tamanho de um coração de dinossauro gigante. Também poderá ser visto alguns dos mais estranhos dinossauros como o Amargasaurus, um herbívoro que viveu no período Cretáceo, com espinhos longos e finos dispostos ao longo de toda a sua espinha dorsal.

Já o terceiro tópico será focado nos menores dinossauros conhecidos: o Manidens, um ornitísquio (dinossauro herbívoro com focinho em forma de bico e estrutura que se assemelha à das aves), do período Jurássico, e o Gasparinisaura, um ornitísquio do período Cretáceo. No hemisfério sul, os dinossauros ornitísquios eram muito menos comuns e são representados na Patagônia por pequenas espécies herbívoras. Essa parte da exposição revela que nem todas as espécies eram gigantes e que os dinossauros eram tão diversos que ocupavam uma enorme variedade de nichos ecológicos.

SERVIÇO

Data: 3 de Setembro a 27 de Novembro de 2022
Local: PACUBRA - Pavilhão das Culturas Brasileiras - Parque Ibirapuera
Endereço: Endereço Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050 - PORTÃO 10
Horário: Terça a Sexta das 10h às 20h
Sábado e Domingo das 9h às 20h
Capacidade: 600 pessoas por hora / 200 pessoas a cada 20 minutos.
Horários de 20 em 20 minutos.

Valor do Ingresso:
Terça a sexta
Inteira - R$ 40,00
Meia-entrada - R$ 20,00
Sábado e Domingo e Feriados
Inteira - R$ 50,00
Meia-entrada - R$ 25,00

Classificação Etária: Livre (menores de 12 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal).
Os ingressos são vendidos no site da Livepass

Bilheteria oficial (sem cobrança de taxa de serviço) 
Estádio do Morumbi - Estádio Cícero Pompeu de Toledo
Endereço:
Giovanni Gronchi 1866 - Morumbi, São Paulo - SP
Terça à Sábado das 10h às 17h | Não há funcionamento em feriados.

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