O Rio de Janeiro é um dos estados mais visitados do Brasil. Em projeção do Google Travel para 2020, a ‘Cidade Maravilhosa’ ficou apenas atrás de Londres, na Inglaterra, como destino mais procurado para reserva de hotéis.
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E na hora de organizar uma visita para o Rio de Janeiro , os pontos turísticos tradicionais como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a praia de Copacabana e a escadaria de Selarón são quase parada obrigatória para muitos turistas. Mas você já imaginou conhecer a cidade em locais pouco visitados, mas igualmente lindos?
Para expandir as oportunidades na capital carioca, o iG Turismo entrevistou viajantes e um guia de turismo para mostrar sete passeios “diferentões” para a sua próxima viagem. Confira a lista abaixo:
1. Parque das Ruínas
O Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas fica localizado no bairro de Santa Teresa, próximo à famosa escadaria de Selarón. Lugar onde ficava a casa de Laurinda Santos Lobo, uma mecenas da Belle Époque carioca, o parque foi aberto ao público em 1997 e sua beleza encanta quem já o visitou.
“É um excelente lugar para tirar fotos - seus vários pavimentos e suas paredes de tijolo dão um visual incrível - e é um dos lugares com melhor vista do Rio de Janeiro. No ponto mais alto do local você tem visão privilegiada da Catedral São Sebastião, dos Arcos da Lapa, do Pão de Açúcar e muito mais”, conta o jornalista Guilherme Guidetti.
Segundo ele, no parque ainda funciona uma galeria de arte e um teatro, além de ter espaço para apresentações musicais. “Apesar de ser meio longe e ter que andar um tanto durante uma subida considerável, o passeio vale cada passo e pode ser feito logo depois de ir à Escadaria Selarón. Com um pouco de sorte, você ainda pode ver os saguis espalhados pelo espaço”, completa.
O Parque das Ruínas tem entrada gratuita e fica aberto ao público de terça a domingo das 8h as 18h.
2. Instituto Moreira Salles
O Instituto Moreira Salles é um espaço cultural distribuído em três estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) e na cidade carioca está num dos locais mais bonitos. Mesclando exposições de fotografia, música, literatura e iconografia, o IMS Rio fica no bairro da Gávea, tem entrada gratuita e fica aberto de terça a domingo das 11h as 20h.
A advogada Julia Terciotti conta um pouco sobre como o ambiente inteiro é apaixonante. “O instituto é um lugar incrível pra quem se interessa não só por arte, como por arquitetura, botânica e cultura. Os Jardins de Burle Marx harmonizam de uma forma sublime natureza x construção. Treliças, azulejos portugueses, curvas, verde e água, tudo compõe o casarão de estética invejável, e deixa bastante a vontade até um visitante mais distraído. A casa da Gávea, como ficou conhecida por muito tempo, até virar o museu, é uma parada imprescindível pra quem quer conhecer a história da cidade. O Moreira Salles Rio é todo museu, não só seu acervo”, comenta.
3. Parque Garota de Ipanema
Para quem quer mesclar passeios, visitar a praia de Ipanema e depois passar no Parque Garota de Ipanema pode ser uma boa pedida. Localizado em frente à praia do Arpoador, o local possui uma trilha que leva para uma vista única da cidade.
“A trilha do Arpoador dá em uma pista de skate abandonada e alguns bancos. De lá dá para ter uma boa visão do combo ‘mar, praia, natureza e o Cristo’”, explica o jornalista Douglas Lima.
O parque Garota de Ipanema fica aberto de segunda a segunda-feira, 24h por dia, e a entrada é gratuita.
4. Escola de Samba da Rocinha + Mirante
Com mais de 70 mil habitantes, a favela da Rocinha é a maior do país e atrai diversos turistas por sua diversidade. Douglas Lima também visitou a comunidade e aponta que a quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha é uma união entre pessoas de várias nacionalidades, um passeio que mostra a essência do Rio de Janeiro.
“A escola de samba tem uma energia surreal. Toda a comunidade está ali, não é por status. A rainha da bateria cresceu lá e todos dão o coração para dar o melhor na Avenida. Lá tem de tudo, gringo, carioca, paulista. Todo mundo na mesma energia, de se divertir”, comentou.
Os dias e horários dos ensaios da bateria do Acadêmicos da Rocinha são informados nas redes sociais da agremiação.
Já o Mirante Rocinha é um dos pontos turísticos mais novos da lista. Com acesso pela Estrada da Gávea, o local tem bar, deck com mesas e um ponto de observação mais alto com vista para o Cristo, o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas e alguns bairros da zona sul. O Mirante fica aberto todos os dias (exceto quarta-feira) das 08h as 00h. A entrada é gratuita.
5. Bar da Laje
Outro ponto de observação com música e agitação é o Bar da Laje , no morro do Vidigal. O espaço abre todos os dias da semana (exceto terça-feira) das 12h às 20h e no fim de semana até às 22h. O bar disponibiliza uma Kombi que busca os visitantes na praia do Leblon. O custo é entre R$ 10 a R$ 20 por pessoa.
6. Museu José Francisco Lippi
O museu José Francisco Lippi é uma das belezas da Serra. Para quem estiver por Teresópolis , passear pelo Sobrado Histórico do século XX e conhecer um pouco sobre a história da região pode ser uma “volta ao passado”.
O passeio é organizado pela professora e proprietária do terreno, Regina Furtado Lippi, que conduz os visitantes vestida com roupas tradicionais da época em que o casarão foi construído. Por lá os visitantes encontrarão documentos, fotos, móveis e mais detalhes.
O guia turístico Jairo Monteiro organiza passeios até o museu “No fim da visita, a Regina serve um pequeno café com doces de frutas colhidas na propriedade”, conta ao iG.
As visitas podem ser feitas aos sábados, domingos e feriados das 13h30 as 17h00. Para demais dias, é necessário agendamento pelo telefone (21) 2644-7076.
7. Jardim Geraldo Simplício
O jardim Geraldo Simplício ou “ jardim do nêgo ” é um ateliê a céu aberto do escultor Geraldo Simplício. O artista cearense esculpiu esculturas no terreno de sua própria casa desde 1969 e o local foi aberto aos visitantes anos depois.
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O jardim pode ser visitado todos os dias, das 08h às 17h, e é cobrado R$ 20 por pessoa para a visitação. Localizado na região do Campo do Coelho, também na serra do Rio de Janeiro , não cobra entrada.