O Rio de Janeiro continua lindo. Mas ainda carrega fama de cidade insegura para os turistas desavisados e isso não é à toa. Como muitas metrópoles do país, há arrastões em praias e assaltos nos calçadões, que não se podem prever, mas também há uma série de dicas que podem te ajudar a fugir de experiências desagradáveis ao visitar a Cidade Maravilhosa.
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Prestar atenção a trajetos, usar alguns aplicativos e escolher o horário certo para alguns passeios pode te poupar de algumas roubadas no Rio de Janeiro .
1. Vai pegar um taxi? Cuidado com o trajeto
A tradição de dar umas voltas a mais como turista não deixou de existir com o advento dos aplicativos. A moda agora nos bancos de carros é que o valor final da corrida fica maior que o previsto por causa da bandeira dois. A dica é ficar de olho no Waze no seu próprio celular pra saber se o motorista não está rodando mais do que o necessário.
2. Vai seguir o caminho pelo Waze e não conhece a cidade? Cuidado rebrobado!
Se a ideia é ir de carro ou mesmo alugar um por lá, cuidado ao seguir o caminho indicado pelo Waze. Ele até pode ser o mais rápido, mas pode não ser o mais seguro. Tente evitar trajetos que te levem para vias como Linha Vermelha ou Amarela, por exemplo.
Ainda assim, tente andar com a internet em dia ou, no mínimo, um mapinha de papel da cidade (tem de graça em todo hotel). Se precisar pedir informação na rua dificilmente um carioca não dará: ele te explicará um caminho ou direção mesmo que não tenha a menor ideia do que esteja falando, sempre com muita simpatia.
3. O "alternativo" pode virar um problema
Cuidado também com os “programas alternativos”, como tomar cerveja no simpático morro da Urca como opção à fila do passeio no bondinho. É de fato uma balada barata e a vista é linda, mas, assim como os banheiros dos bares que liberam as garrafas para serem tomadas na rua, o cartão postal tem um natural cheiro de urina que vai se adensando com o aumento de gente no point . Vá preparado.
4. Vai aos Arcos da Lapa? Escolha bem o horário
Os Arcos da Lapa são um cartão-postal do Rio de Janeiro e merecem fazer parte do seu roteiro. E a dica aqui é visitá-los sempre em boa companhia, de preferência à noite. Guarde a imagem da murada branca vista dos bares, depois de algumas cervejas. Passar por lá durante o dia significa desviar de sujeira disputando o chão com gente em situação de rua pedindo esmola. É melhor ficar com a ilusão noturna do Arqueduto Carioca.
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5. Cuidado com o exagero nas porções
Deixe bem claro que nos restaurantes que o seu prato é “pra um”. Sobretudo nos charmosos restaurantes antiguinhos, com garçons com meio século de profissão que parecem ter saído de uma charge do J. Carlos. Eles têm o hábito de servir a opção família, mesmo que você esteja sozinho. Uma versão raiz do documentário “Super Size Me”.
6. Calor escaldante x ar condicionado congelante
Mesmo com o Sol brilhando, tenha sempre uma mantinha ou casaco a tiracolo. Principalmente no verão, todo lugar fechado parece ter seus aparelhos de ar condicionado calibrados com temperatura dos polos terrestres, como uma forma de compensação com o calor das ruas. E evite os shoppings centers nesses dias mais quentes: eles viram abrigos lotados de refugiados do calor das ruas cariocas, mal dá pra respirar.
7. Cuide bem do seu chope
Quando seu copo de chope estiver pela metade, cuide dele. Se em São Paulo o garçom já traria outro mesmo sem você pedir e, na Bahia, você ficasse com o copo vazio por muito tempo até chegar o segundo, no Rio de Janeiro, alguns bares são capazes de recolher sua bebida depois do terceiro gole “pra não ficar quente”. Fica caro.
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8. "Não perturbe"
Lembre-se de deixar o aviso de “não perturbe” no lado de fora da porta durante à noite, caso não queria acordar com batidas na porta às sete da manhã com oferta de reposição de frigobar depois de uma noitada na praia.