Disneyland Anaheim, Califórnia
Thomas Evraert / Unsplash
Disneyland Anaheim, Califórnia

O Walt Disney World atualizou seus protocolos sobre visitantes deficientes e desde a última terça-feira (9) aqueles que mentirem sobre serem portadores de deficiência, com o intuito de evitar as longas filas dos parques, vão sofrer punições.

Aqueles que forem pegos trapaceando no programa Disability Access Service (DAS) (Serviço de Acesso para Deficientes, em tradução livre) serão punidos com proibições vitalícias nos resorts da Califórnia e da Flórida.


A nova regra foi adicionada à página de perguntas frequentes da Disneylândia em: “O que acontece se alguma das declarações feitas por um hóspede no processo de registro no DAS for considerada falsa?”.

“Se for determinado que qualquer uma das declarações feitas por um hóspede no processo de obtenção do DAS não for verdadeira, o hóspede será permanentemente impedido de entrar no Walt Disney World Resort e no Disneyland Resort, e em quaisquer Passes Anuais ou Magic Key adquiridos anteriormente; ingressos e outros produtos e serviços do parque serão perdidos e não reembolsados”, diz a resposta.

A mudança de política foi uma das várias anunciadas na terça (9), enquanto a Disney  revisa seu sistema DAS, que foi anteriormente descrito como um programa “para ajudar os hóspedes que têm dificuldade em tolerar esperas prolongadas em um ambiente de fila convencional devido a uma deficiência”.

Os convidados do DAS não conseguiriam cortar filas, mas seus passes lhes permitiriam virtualmente reservar um lugar na fila e esperar o horário designado em outro lugar do parque – oportunidade para fazer para compras, almoçar ou conhecer o elenco de personagens.

Localizada em Orlando, nos Estados Unidos, a Walt Disney World Resort é o sonho de destino de muitos turistas e, por isso, é um dos lugares mais visitados no mundo. Reprodução: Flipar
Mas é preciso seguir algumas regras para ter uma viagem tranquila e sem perrengue. Veja a seguir o que é proibido dentro do parque. Reprodução: Flipar
Se em algumas décadas atrás tatuagens eram consideradas tabus pela sociedade, atualmente este processo é considerado uma arte que já faz parte da personalidade de muitas pessoas. Reprodução: Flipar
Esta regra não se aplica apenas para as tatuagens. Desenhos nas roupas considerados ofensivos pela Disney também podem ser vetados. Portanto, tenha cuidado com o que for vestir. Reprodução: Flipar
Vestidos longos com caudas que se arrastam pelo chão são vetados pelo parque. Esta vestimenta pode atrapalhar a movimentação do público. Reprodução: Flipar
A Disney proíbe dentro de suas dependências (quartos de hotéis e resorts) o uso de cigarros e produtos semelhantes. Reprodução: Flipar
A multa para quem quebra esta regra é salgada. O infrator está sujeito a pagar cerca de 250 dólares, ou 1.250 reais. Reprodução: Flipar
Se a Disney é um local onde a criançada pode se sentir livre, isso não quer dizer que alguns acessórios que elas gostam são liberados. Skates, patinetes, patins e até tês e sapatos com rodinhas esão vetados. Reprodução: Flipar
O uso de drone também está proibido. Nada de voar com o aparelho para olhar o parque de cima! Reprodução: Flipar
Se você pretende viajar para os parques com seu bebê, fique atento pois não é qualquer carrinho que a Disney libera a entrada. Reprodução: Flipar
Carrinhos de bebê com mais de 79 cm de largura e 132 cm de comprimento estão vetados. A Disney preza pelo espaço para a boa locomoção de todos no parque. Reprodução: Flipar
Uma pessoa que se veste de Mickey, por exemplo, pode ser confundida pelos visitantes como sendo o verdadeiro personagem do local. Existe uma exceção para eventos especiais, como o Halloween. Reprodução: Flipar
Mesmo que seu uso esteja diminuindo, o pau de selfie ainda é utilizado por muitos visitantes, principalmente para registrar fotos de todos juntos no parque. Reprodução: Flipar
Mas a Disney avisa: o uso de pau de selfie é proibido dentro de suas dependências. O objetivo é prezar pela segurança dos visitantes. Reprodução: Flipar
Outros objetivos também são proibidos dentro do parque, como brinquedos parecidos com armas de fogo. Reprodução: Flipar
Fazer manifestações com placas, cartazes e bandeiras é proibido pelo parque. Reprodução: Flipar


Nem todas as deficiências se qualificam para o DAS, mas a Disney esclareceu na terça-feira que o sistema se destina a hóspedes com “deficiência de desenvolvimento como autismo ou semelhante” que dificulta a espera nas filas convencionais.

O programa deveria acomodar apenas uma “pequena porcentagem” de visitantes, disse a Disney – e não o número crescente de pessoas que os parques acreditam terem abusado dos passes ao longo dos anos. O uso do DAS nos parques triplicou nos últimos cinco anos, disseram funcionários da Disney à Nexstar.

A fim de reprimir o uso indevido, os funcionários do parque exigem agora que todos os hóspedes do DAS se inscrevam no programa, antes da viagem, por meio de uma videoconferência virtual com especialistas.

Embora não seja exigida documentação de deficiência, os profissionais de saúde avaliarão se o hóspede precisa do passe DAS. Eram os membros do elenco que conduziam anteriormente essas avaliações. 

Todos os titulares de passes DAS existentes serão obrigados a se inscrever novamente, para uma nova avaliação. As novas regras entrarão em vigor em 18 de junho na Disneylândia e 20 de maio no Walt Disney World. As informações são do New York Post.

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