, o Departamento de Estado afirmou que não espera que as taxas que serão aplicadas a partir de 30 de maio impeçam que turistas e outros visitantes se candidatem para entrar no país
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, o Departamento de Estado afirmou que não espera que as taxas que serão aplicadas a partir de 30 de maio impeçam que turistas e outros visitantes se candidatem para entrar no país

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (28) um aumento nas taxas de  emissão de vistos de não imigrantes, aqueles que não precisam do apoio ou "patrocínio" de empresas ou indivíduos, a partir de 30 de maio. Isso inclui  vistos de turistas (B1/B2) e outros tipos de vistos, como intercâmbio, negócios e trabalhadores temporários.

A taxa para vistos de turista aumentará de US$ 160 (R$ 822,30) para US$ 185 (R$ 950,75), o que representa um aumento de cerca de 15,6%. No entanto, o aumento foi menor do que o sugerido em dezembro de 2022, quando o Departamento de Estado previu aumentar a taxa para US$ 245 (R$ 1.259,10).

Conforme o Departamento de Estado, os valores atuais não cobrem a alta demanda pelos documentos, razão pela qual as correções são necessárias. As taxas para a categoria E passarão de US$ 205 (R$ 1.053,55) para US$ 315 (R$ 1.618,85), um aumento de 53,7%. 

Segundo informações do jornal El País, a última atualização nos valores ocorreu em 2012, embora parte da lista de vistos pela tabela atual tenha sofrido alterações em 2014. 

Além disso, os custos de candidaturas para vistos de classe H, L, O, P, Q e R subirão de US$ 190 (R$ 976,45) para US$ 205 (R$ 1.053,55),  um aumento de 7,9%. Os BCCs (Cartão de Cruzamento de Fronteira, expedido para cidadãos mexicanos a partir de 15 anos) também terão um aumento de 15,6%, indo de US$ 160 (R$ 822,30) para US$ 185 (R$ 950, 75), assim como os vistos de turistas.

Anteriormente, o procedimento que sofreria o maior aumento, a emissão de dispensa de visto de visitante de intercâmbio para dois anos de residência será mantida em US$ 120 (R$ 616,70) temporariamente, pois o reajuste foi adiado.

O governo do presidente Joe Biden recebeu reclamações sobre o impacto do aumento de preços nos clientes internacionais e no turismo em uma pesquisa que durou 30 dias (até 28 de fevereiro). Essas reclamações resultaram em aumentos mais modestos do que os previstos no final de 2022. No entanto, o Departamento de Estado afirmou que não espera que as taxas que serão aplicadas a partir de 30 de maio impeçam que turistas e outros visitantes se candidatem para entrar no país.

Mais informações podem ser encontradas no site do Departamento de Estado, no Bureau of Consular Affairs. Embora o aumento de preços possa parecer desfavorável para muitos, é importante lembrar que os vistos de não imigrantes permitem que indivíduos viajem para os Estados Unidos por um determinado período e, com eles, vêm a oportunidade de experimentar diferentes culturas, aprender novos idiomas e fazer negócios internacionais.

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