A Ilha de Páscoa, localizada na Polinésia Oriental, no sul do Oceano Pacífico, desperta a curiosidade dos turistas devido ao nome compatível ao feriado de Páscoa. Até onde se sabe, a ilha surgiu por meio de erupções vulcânicas que ocorreram há cerca de 3 milhões de anos. É provável que algumas civilizações tenham habitado a região antes dela ser descoberta pelo almirante holandês Jakob Roggeveen.
O curioso é que este descobrimento ocorreu justamente no domingo de Páscoa de 1772, então esse é o motivo pelo qual a ilha recebeu este nome. De acordo com algumas estimativas, o mais provável é que ela tenha sido habitada primeiramente por polinésios vindos da Ásia. Antes da chegada dos espanhóis, a civilização que ali residia era chamada de Rapa Nui, que possuíam uma escrita em hieróglifos chamada “rongo-rongo”. Até os dias atuais, ninguém conseguiu de fato decifrar essa linguagem.
Ao contrário do que se pensa, há muito o que fazer e explorar por lá enquanto turista. O iG Turismo separou algumas das principais atrações da Ilha de Páscoa que valem a pena conhecer.
Parque Nacional Rapa Nui
Primeiro de tudo, é importante ressaltar que para visitar os principais atrativos da ilha é preciso adquirir um ingresso de acesso ao Parque Nacional Rapa Nui. Esse ingresso tem validade de 10 dias, sendo que a contagem é iniciada a partir da primeira vez que o visitante o utiliza. O ticket é exigido na entrada dos pontos principais de visitação da ilha, portanto é fundamental manter-se sempre com ele e tomar cuidado redobrado para não perdê-lo.
É possível adquirir este ingresso assim que o visitante chega ao aeroporto da Ilha de Páscoa, mas quem preferir também pode comprá-lo no centro comercial de Hanga Roa – também é possível procurá-lo em agências ou em alguns hotéis, mas o valor normalmente é maior nestes locais.
Hanga Roa
Mesmo que não seja lá tão popular, o centro comercial da Ilha de Páscoa é o local que abriga os restaurantes, agências, lojas e os principais hotéis e pousadas. A rua principal de Hanga Roa se chama Atamu Tekena e é onde fica o maior foco de movimentação.
Leia Também
Ahu Tahai
Esse é um dos pontos mais indicados para quem gosta de curtir o pôr-do-sol. Diferente de outros locais da ilha, Ahu Tahai não exige a apresentação do ticket citado anteriormente. Lá, o visitante encontra três ahus – plataformas sagradas com moai. Uma delas é Ahu Vai Uri (onde ficam cinco moai), e outras duas com um moai cada uma: Ahu Tahai e Ahu Ko Te Riku.
Apesar da possibilidade de ir à pé, o mais indicado é adquirir algum transporte, como uma bicicleta, por exemplo. O caminho até Ahu Tahai tem cerca de 2 km e não é tão interessante em termos de paisagem para valer a pena ir caminhando. De carro ou quadriciclo, é possível chegar lá dentro de cinco minutos.
Ahu Tongariki
Essa é sem dúvida uma das plataformas com moai que mais tira o fôlego dos turistas. Este local vale ser marcado como prioridade no roteiro, pois lá o visitante encontra 15 moai totalmente restaurados e alinhados de costas para o mar. Assim como muitos outros moai da ilha, os de Ahu Tongariki sofreram danos com as guerras entre os povos que habitavam a região.
Ahu Nau Nau
Ainda sobre plataformas sagradas, o Ahu Nau Nau é outra bem interessante para ter no roteiro. Ao redor deles, sempre há uma demarcação de pedras que delimita o quão perto os visitantes podem chegar dos moai. No caso da Ahu Nau Nau, esse limite não é tão afastado, ou seja, é possível admirar bem de perto.
Praia de Anekena
Essa é considerada uma das praias mais lindas da Ilha de Páscoa. Como boa parte da costa, ela é formada por rochas vulcânicas, e não existem muitos locais indicados para se banhar. Se a viagem for durante o verão, é imprescindível ter a praia no roteiro. O mar, de um azul cristalino, casa perfeitamente com a areia branca.
Rano Raraku – Fábrica dos Moais
Um passeio que também vale a pena é visitar o Vulcão Rano Raraku, conhecido como fábrica ou oficina dos moai, pois era nesse ponto que o povo rapanui costumava esculpir grandes figuras em pedra antes de levá-las para outros pontos da ilha. É um trajeto bem interessante e recomenda-se que seja feito com o auxílio de um guia.