Você, em algum momento da vida, já sentiu vontade de esquiar ou até mesmo fazer snowboard? No Brasil, raramente é possível ver neve, um dos fatores essenciais para essas práticas. Diante disso, muitas pessoas procuram por destinos estrangeiros que oferecem a possibilidade de realizar as atividades. Entretanto, antes de embarcar, é necessário saber alguns pontos importantes.
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Esquiar e fazer manobras na neve não é exatamente uma tarefa simples e, por isso, todo praticante deve saber como se preparar para os esportes. Mesmo a prática sendo comum em todas as idades, uma vez que desde crianças até idosos são vistos esquiando, realizá-la exige resistência, controle corporal e muito equilíbrio.
Os iniciantes sofrem um pouco para aprender, mas, depois é só diversão. A turca Mavis Aslan, de 29 anos, teve a sua primeira experiência com snowboard em Whistler , no Canadá, e explica que, mesmo com dificuldades, foi uma das melhores sensações que já sentiu.
De acordo com a jovem, esse já era um sonho antigo e que traz muitas lembranças boas. “Foi muito bonito. Senti como se eu estivesse voando. Foi um verdadeiro desafio pra mim. Eu caí várias vezes nas primeiras horas”, conta em entrevista ao iG Turismo
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Apesar de não ser considerado um esporte perigosíssimo, mas de alta adrenalina, é importante tomar sérios cuidados, pois o risco de acidentes é alto e as consequências podem ser graves. Entretanto, basta treinar e conhecer os limites do próprio corpo ao realizar a atividade.
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Saiba quais cuidados ter ao esquiar
1) Fazer aulas
Durante as aulas - algo que normalmente está disponível em destinos onde há a possibilidade de realizar os esportes - o instrutor vai passar ensinamentos básicos que fazem toda a diferença para quem nunca esquiou. Ele irá ensinar, por exemplo, como cair corretamente. “Todo mundo que esquia vai cair em algum momento. É normal. Mas é importante saber como. Isso você aprende na aula”, relata Daniel Guimarães, gerente geral do Club Med Lake Paradise, em São Paulo.
Luca Souza, gerente de produto da operadora de turismo Abreu, diz que os praticantes podem optar por aulas coletivas ou individuais. Segundo o especialista, o ideal é não misturar as duas modalidades. “Os esquiadores fazem aula com um instrutor de ski e os snowboarders com um instrutor de snowboard", explica.
2) Escolher as roupas adequadas
Na hora de fazer a mala, ou preparar o orçamento também é preciso atenção. As peças ideais são aquelas que protegem da neve, podem molhar e possuem tecnologia corta-vento. Usar segunda pele também é importante, pois ela ajuda a reter o calor e deixar a temperatura do corpo confortável.
Luvas, gorros e meias também são essenciais. Guimarães explica que o recomendável é comprar as roupas no local da viagem.” Sei que nem sempre isso é possível, mas, no Brasil, não temos tantas opções para roupas de neve, então lá fora acabamos achando muitas opções atrativas”, acrescenta.
3) Equipamentos necessários
O capacete é um item indispensável, assim como as botas de esqui. Recomenda-se, ainda, usar óculos especiais para o esporte - porém, às vezes, é possível usar os próprios óculos escuros. Diferente do esqui, que usa skis e bastões, o praticante de snowboard precisará de uma prancha. Todos os equipamentos podem ser alugados, não sendo necessário comprá-los.
4) Respeitar os limites
Esquiar é um processo que requer cautela e, por isso, antes de tudo, é necessário escolher a pista de acordo com o nível de experiência da pessoa. “É muito importante respeitar isso, mesmo que você se sinta confiante”, finaliza Guimarães.
Entre os destinos disponíveis, conheça Whistler
Para quem curte ou tem vontade de aprender, mas não sabe onde encontrar lugares para esquiar , a cidade de Whistler, localizada ao norte de Vancouver, no Canadá, é uma das melhores opções. Além de abrigar a maior área de esqui da América do Norte, a região contempla boas montanhas para a prática.
Todo ano, cerca de duas milhões de pessoas visitam o local. O ponto turístico mais procurado pelos amantes do esporte é o Whistler Blackcomb, uma estação de esqui com diversos restaurantes, hotéis e bares e as conhecidas montanhas.
A cidade também encanta os não praticantes do esqui. Além da visão apaixonante e da arquitetura, Whistler oferece apresentações culturais de verão e inverno. Mas, fique atento: de acordo com o site "Canadian Travel Guide", durante a alta temporada, a população cresce cerca de 300%.
Eduardo Santos, diretor executivo da Canadá Intercâmbio, explica quais as melhores datas para visitar o local. “Para quem curte esquiar, com certeza no inverno e, de preferência, na época do Natal (se gasta menos neste período). Já para os amantes do verão, os meses de julho e agosto são as melhores opções. Um passeio de bike pelas montanhas ou uma caminhada nos picos são boas escolhas.”
Entre as atividades, destaca-se o passeio de gôndola "Peak 2 Peak". Um dos maiores teleférico do mundo, com cerca de 4,5 mil metros e que faz a ponte entre duas montanhas. São 11 minutos de passeio e com direito a uma paisagem incrível.
A pedido do iG Turismo
, a agência de turismo Abreu fez o orçamento para Whistler. No período de dezembro de 2018 a março de 2019, o total fica em torno de US$ 2.899,00, fora as taxas. Com o dólar a R$ 3,40, por exemplo, o valor fica, em média, R$ 9,8 mil. O preço foi consultado em abril de 2018 e pode sofrer alterações.
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O pacote inclui passagem aérea ida e volta, sete noites de hospedagem, seis dias de ski, translado para o hotel na ida e para o aeroporto na volta. A acomodação em apartamento duplo também está inclusa. E aí, ficou com vontade de esquiar ou praticar snowboard?