Cerca de 200 brasileiros vivem um drama em alto mar por causa do avanço do novo coronavírus pelo mundo. Eles estão na embarcação Cruzeiro Costa Pacífica que saiu de Buenos Aires em 3 de março e ainda não conseguiu atracar.
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A expectativa era chegar à França na sexta-feira (20), em Marselha, mas o porto da região só permitiu o desembarque de franceses. Com isso, o cruzeiro , que já passou por Rio de Janeiro, Salvador e Maceió, teve a sua rota desviada para Gênova, na Itália, o que causa preocupação em quem está a bordo. O país é o epicentro da pandemia na Europa e já registrou mais de 4.000 mortes pelo novo coronavírus.
"A maioria dos hóspedes, quase 80% são de pessoas com mais de 70 anos. Vamos fazer o que lá em Gênova? A Itália está apresentando os piores indicadores da doença", comenta Alberto Violland, admistrador de 57 anos e um dos hóspedes do navio.
Ele cita uma exigência dos brasileiros: "Só vamos desembarcar em Gênova se tivermos um avião já pronto para nos levar para casa".
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Em nota, o Itamaraty afirma que "está acompanhando a situação dos brasileiros no cruzeiro", "tendo a Embaixada em Roma já mantido contato com alguns desses nacionais".
O navio Costa Pacífica tem capacidade para 3.780 hóspedes e uma tripulação de 1.110 funcionários.
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Viagens em tempos de coronavírus
Os problemas com os cruzeiros se espalharam com a pandemia do novo coronavírus. São diversas as embarcações pelo mundo que permaneceram muito mais tempo em alto mar que o previsto, com casos suspeitos e confirmados de contaminação. Ao desembarcar, geralmente os hóspedes seguem para um isolamento.
Diante disso, empresas alteram suas políticas e passaram a oferecer condições para que os turistas cancelassem ou remarcassem suas viagens. Veja os detalhes: