Franklin David, da 'Coluna Aventureiros'
Arquivo pessoal
Franklin David, da 'Coluna Aventureiros'

Em 2017 eu, Franklin, me deparei com um quadro de depressão , após muitos acontecimentos na minha vida pessoal e profissional. Por dois anos convivi com essa doença de forma latente, fazendo uso de remédios e buscando uma mola no fundo do poço. Então, o que posso afirmar, é que no meu caso, essa mola foi a decisão de viajar.

Em 2019, após muitos anos, decidi que voltaria a viajar, já que era algo que eu amava fazer e que, por algum motivo, parei. Resgatar atividades que eu gostava, fazia parte do tratamento contra a depressão. Foi neste momento que vi tudo melhorar.

O Vitor e eu costumamos dizer que viajar se divide em três maravilhosos momentos: o pré, o durante, e o depois. Conforme eu for falando deles, vocês irão perceber a contribuição das viagens na superação da minha depressão.

Franklin David observa as paisagens de Nova York
Franklin David curte a vista com o Empire State, em Nova York
Vitor Vianna visita a Estátua da Liberdade uma das mais famosas do mundo
Vitor Vianna mostra a ponta do Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos
Vitor Vianna curte o visual de Nova York, nos Estados Unidos, a maior metrópole do mundo
Vitor Vianna e Franklin David se divertem em Nova York
Franklin David e Vitor Vianna se encantam pela Estátua da Liberdade, em Nova York
O aventureiro Vitor Vianna se prepara para mais uma longa viagem
O aventureiro Franklin David em mais uma de suas viagens
Olaf ficou bem comportado dentro da bolsa de transporte
Olaf ficou bem acomodado junto de Franklin
Os aventureiros Franklin David e Vitor Vianna mostram Olaf na bolsa de transporte
O gato Olaf ganhou um documento de identidade no voo
Franklin David tira a roupa na praia nudista de Tambaba, na Paraíba
O aventureiro Vitor Vianna flagra o pôr do sol em João Pessoa, na Paraíba
Franklin David se refresca no mar de João Pessoa, na Paraíba
Vitor Vianna se diverte nos pontos turísticos de João Pessoa, na Paraíba
Os aventureiros Vitor Vianna e Franklin David se divertem com o souvenir na praia nudista de Tambaba, na Paraíba


O prazer de viajar começa no momento de planejar os detalhes da sua trip, como escolher o destino, pesquisar mais afundo sobre ele, montar o roteiro, escolher os looks e arrumar a mala. Toda essa movimentação já traz o sentimento de estar ativo, vivo, tirando você daquele quadro depressivo. É como se, magicamente e momentaneamente, todo aquele desânimo desaparecesse.

Depois vem o grande dia, que é o momento da viagem em que você vive intensamente cada segundo, seja no aeroporto, em um atrativo turístico, em uma trilha, no mar, ou seja, onde você escolheu estar.

A viagem tem a possibilidade de te surpreender e de te trazer o novo: novas vivências, novas pessoas, novos amigos, novos amores, novas memórias, novos lugares, tudo novo, que é justamente o que uma pessoa com depressão precisa, de uma nova realidade, um recomeço.


E aí você pode me perguntar: mas e quando a viagem acabar? A depressão não vai voltar? A minha resposta é que você tem todas as armas possíveis para se distanciar da depressão.

Afinal, após a viagem, duas coisas ficam com você: as lembranças dos bons momentos da viagem que acabou de fazer e o entusiasmo que poderá pulsar dentro de você, já para a expectativa da próxima viagem. Mais uma vez eu consigo mostrar o quanto todo o processo da viagem pode te manter vivo. A viagem é para ser uma experiência do começo ao fim.

Sendo mais detalhista de como toda essa mudança aconteceu comigo, após muitos anos de trabalho sem trégua para férias, quando eu decidi viajar, ao voltar da viagem, percebi o quanto aquela vida que eu levava me fazia mal.

Foi aí que criei coragem de mudar e terminar um relacionamento tóxico, pedir demissão da Rede TV! após 11 anos e direcionar toda a minha vida para o universo das viagens.

Tanto é, que me tornei sócio com o Vitor de uma agência de viagens, apresentamos um programa na TV à cabo, de viagens, e estou aqui no iG Turismo com ele dividindo as minhas experiências, também com viagens. A nossa vida é uma verdadeira viagem!

E neste setembro amarelo, mês de conscientização contra o suicídio, eu jamais poderia deixar de compartilhar a minha experiência, porque tenho consciência de que ela pode influenciar e mudar a vida de várias pessoas. Hoje entendo que isso faz parte do meu propósito de vida.

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