
O guia turístico Marcos Rabello se revoltou ao ver uma placa instalada na Pedra da Gávea , localizada dentro do Parque Nacional da Tijuca ( PNT ). O adereço apontava para supostos recordes relacionado ao ponto turístico do Rio de Janeiro .
A placa, datada com o ano de 2008, apontava os feitos de uma pessoa chamada "Flávio Lemos". Ele teria subido no local 270 vezes, além de ostentar o suposto melhor recorde, de 44 minutos. No entanto, as informações não conferem — além da instalação ser ilegal.
"Como assim, galera? Parabéns ao cara, mas não é o melhor tempo, não foi a maior quantidade de subidas, e se todo mundo começar a colocar placa na pedra, isso aqui vai virar um letreiro. Com todo respeito", disse o guia no vídeo.

Para Marcos, o ato é comparável à jogar lixo no chão: "Imagina, se eu chegar no topo de uma montanha e colocar uma placa lá porque subi em tal hora. Aí amanhã, o Gustavo de não sei de quê vai colocar outra placa. Depois, o José da Silva vai colocar outra. Não dá, né? ", continuou.
O profissional afirma que, junto a colegas trilheiros, retirou a placa logo após o vídeo. Além disso, o grupo criticou a conservação da trilha e na limpeza do local. Para eles, a mobilização para a manutenção é baixa, sobretudo quando comparada à instalação da placa comemorativa.
“Para tirar pichação ninguém vem. Para fazer manutenção da trilha, ninguém faz. Agora para colocar uma plaquinha de merd# aqui é o fod#, né?”, desabafou um dos trilheiros.
A Unidade de Conservação do Parque Nacional da Tijuca avalia a possibilidade de identificar o infrator para possível notificação/multa sobre o vandalismo. O ato é proibido e constitue infração ambiental. A multa varia de R$ 500 a R$ 10 mil.