São Paulo acaba de ganhar o Museu do Livro Esquecido, um casarão histórico no centro de São Paulo que abriu as portas no último fim de semana durante a Jornada do Patrimônio.
A casa onde o museu está sediado fica a 5 minutos a pé do metrô Japão-Liberdade. O lugar foi a residência do arquiteto Felisberto Ranzini, imigrante italiano que projetou a casa em estilo florentino e passou a morar com a família em 1924.
O novo museu vai abordar a história dos livros impressos, com um acervo de impressões antigas e um panorama histórico sobre a prensa de Gutenberg. O acervo do Museu possui duas facetas: o acervo acadêmico, que apresenta ao visitante a história dos livros e da tipografia, e o acervo de primeiras edições e livros raros, principalmente no campo da literatura clássica, brasileira e estrangeira, e de livros importantes para a história da tipografia.
O acervo conta atualmente com cerca três mil exemplares, antigos e novos – o acesso é mediante solicitação de consulta por telefone ou e-mail.
Além disso, a exposição inaugural do espaço será “A Solidão e a Escrita: Pioneiras”, que explora a escrita como uma forma de se lidar com a solidão. Para isso, o trabalho de três escritoras mulheres será exaltado – Carolina Maria de Jesus, Teresa Margarida da Silva e Orta e Christine de Pizan. A exposição é temporária e vai até o dia 23 de fevereiro de 2025.
Serviço
O museu abre apenas aos sábados e domingos, das 10h às 17h, e a entrada é gratuita. O Museu do Livro Esquecido fica na Rua Santa Luzia, nº 31, a 5 minutos a.pé do metrô Liberdade.