O essencial de Cumuruxatiba
Cumuruxatiba. O nome é quase impronunciável, e o difícil acesso de aproximadamente 32 quilômetros de terra torna o lugar quase intocado. A beleza de Cumuru – apelido carinhoso – é estonteante. O destino se assemelha a uma aldeia de pescadores, isolada e cheia de surpresas. Lá, os estabelecimentos dificilmente trabalham com cartões bancários, e a vila não possui caixas eletrônicos. Perde-se em praticidade, mas também dá charme ao lugar.
O espetáculo da natureza começa cedo, por volta das cinco horas da manhã. Diferentemente da noite, quando o mar atinge toda a extensão de areia, chegando a cobrir a base de alguns coqueiros da pequena orla, pela manhã, ele surge recuado em mais de cem metros. Embarcações amanhecem encalhadas e toda a bancada de corais fica à mostra. Até pequenas árvores parecem nascidas no oceano. Não sabemos como é possível, mas em Cumuru é assim...
Outro espetáculo chega com a luz do amanhecer, refletindo-se água e a pintando de um azul intenso e claro, como uma pintura, borrada pelos pequenos barcos de pescadores que iniciam suas atividades. É, sem dúvida, um dos mais belos cartões postais do Brasil.
A pequena rua central, que abriga a maioria das pousadas, dos restaurantes e do comércio local, fica cheia de gente até o anoitecer, quando a população se recolhe para o descanso do início da noite. Após as 22h, os quiosques de praia começam a tocar suas músicas. Em temporadas, o forró segue na praia até o raiar do dia.
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