SubAstor, localizado em São Paulo, aparece entre os 100 melhores bares do mundo
Reprodução/SubAstor
SubAstor, localizado em São Paulo, aparece entre os 100 melhores bares do mundo

Dois bares brasileiros passam a integrar a famosa lista que elenca os 100 melhores bares do mundo. Em uma prévia da 50 Best Bars 2023, divulgada nesta terça-feira (10), os bares Tan Tan e SubAstor ocupam as 56ª e 58ª colocações, respectivamente.

Ambos os estabelecimentos ficam localizados em São Paulo. A “The World’s 50 Best Bars” está em sua 15ª edição, conta com um corpo de jurados composto por 680 especialistas e é uma das premiações mais prestigiadas do mundo, no que se refere ao universo de coquetelarias, restaurantes e até mesmo hotéis.

Tan Tan, liderado pelo chef Thiago Bañares, vem crescendo na lista nos últimos anos. Em 2021 o bar ocupava a 85ª posição, subindo para a 62ª em 2022.

Já o SubAstor, liderado por Alex Sepulchro e Fabio Lapietra, entrou na lista pela 90ª colocação em 2017, chegou a ocupar o 51º lugar em 2019 e, em 2020, caiu para a 68ª posição.

No top 100 estão bares de 34 cidades diferentes pelo mundo. Em 2023 estrearam ao menos 14 novos bares e três novas cidades, como Tulum e Guadalajara, no México, e Tirana, na Albânia.

A lista completa será revelada na próxima terca-feira (17). A prévia revela somente os bares que estão entre as 51ª e 100ª colocações. Confira quais são eles abaixo:

51 Danico, Paris

52 Lady Bee, Lima

53 The Bellwood, Tóquio

54 Lyaness, Londres

55 Vesper, Bangkok

56 Tan Tan São Paulo

57 Attaboy, Nova York

58 SubAstor, São Paulo

59 28 HongKong Street, Singapura

60 Arca, Tulum

61 Byrdi, Melbourne

62 Hero Bar, Nairobi

63 Manhattan, Singapore

64 Nutmeg & Clove, Singapore

65 El Gallo Altanero, Guadalajara

66 Tropic City, Bangkok

67 Sidecar, Nova Delhi

68 Martiny's, Nova York

69 Ergo, Dubai

70 Barro Negro, Atenas

71 Penicillin, Hong Kong

72 Rayo, Cidade do México

73 Civil Liberties, Toronto

74 Hope & Sesame, Guangzhou

75 Bar Cham, Seul

76 Swift, Londres

77 Velvet, Berlim

78 Analogue Initiative, Singapura

79 High Five, Tóquio

80 La Sala de Laura, Bogotá

81 Kaito del Valle, Cidade do México

82 Kumiko, Chicago

83 Native, Singapura

84 Svanen, Oslo

85 Camparino in Galleria, Milão

86 Nouvelle Vague, Tirana

87 Ruby, Copenhagen

88 Red Frog, Lisboa

89 Thunderbolt, Los Angeles

90 Mirror Bar, Bratislava

91 Maison Premiere, Nova York

92 Donovan Bar, Londres

93 Tjoget, Stocolmo

94 Sin + Tax, Johannesburgo

95 Schofield's, Manchester

96 Lost & Found, Nicosia

97 Darkside, Hong Kong

98 The Bar in Front of the Bar, Atenas

99 Employees Only, Nova York

100 Artesian, Londres

A Ilha da Queimada Grande, a 35 km do litoral paulista, é um dos lugares mais perigosos do mundo. Entra em qualquer lista de ambientes onde o ser humano não pode pisar (exceto com autorizações especiais). Por isso, somente pesquisadores podem pisar lá.
A ilha pertence à Marinha do Brasil, mas o acesso não é liberado nem mesmo para os integrantes das Forças Armadas sem licença especial. Ali só podem entrar, também, pesquisadores, ambientalistas e cientistas com autorização.
O motivo é a quantidade impressionante de cobras. Queimada Grande é a segunda ilha com maior densidade populacional de cobras no planeta. Três mil cobras numa área de 430 mil m². Ou seja, 143 cobras a cada mil m². É como se houvesse 1.430 cobras a cada campo de futebol.
A Queimada Grande só perde em densidade de cobras para a Ilha de Shedao, na China, onde proliferam espécies locais, inclusive a espécie Gloydius blomhoffii (foto).
O mais antigo registro histórico da ilha data de 1532. O português Martim Afonso de Souza aportou na ilha durante uma missão colonizadora.
O nome Queimada Grande tem uma explicação: os marinheiros que iam à ilha antes da proibição (até porque o farol era operado manualmente) acendiam grandes fogueiras para espantar serpentes. E o fogo era visto do continente.
O Instituto Butantan explica que a jararaca-ilhoa remonta a 11 mil anos atrás, após a Era Glacial. Com o aumento da temperatura, a espécie se adaptou no isolamento.
A falta de predadores naturais e da intervenção humana permitiu a proliferação dessas serpentes num ambiente isolado e a ilha foi se consolidando como um dos lugares mais inóspitos do planeta.
Esta espécie desenvolveu adaptações, ficando com cauda longa, para agarrar, e escura na ponta, usada para imitar larvas de inseto e atrair presas.
O veneno da jararaca-ilhoa é estudado pelo Instituto Butantan, mas seu antídoto é pouco fabricado, justamente porque essas serpentes vivem em área de acesso restrito a pesquisadores.
Em 1911 o faroleiro Antônio Esperidião da Silva foi o responsável por enviar exemplares da jararaca-ilhoa para o Butantan, dando início às pesquisas com a espécie.
Desde 1925, um farol automático está instalado na parte mais plana da ilha, mantido e conservado pela Marinha. Mas sem necessidade de alguém no local.
Para duas cidades paulistas, a Ilha da Queimada Grande chama muito a atenção. Afinal, são os municípios mais próximos da ilha (a 35 km do litoral de São Paulo, entre essas duas cidades: Itanhaém e Peruíbe)
Peruíbe é uma cidade com belas praias, turismo ecológico e turismo rural. Fica a 141 km da capital São Paulo e tem 67 mil habitantes em 326 km².
As jararacas-ilhoas são predadoras dos atobás-pardos, espécie que tem o hábito de botar ninhos em ilhas e que também se reproduz na Queimada Grande. As cobras capturam os pássaros e também comem os ovos.
Lagartos, anfíbios e centopeias (foto) também são comidos pelas jararacas-ilhoas
As jararacas-ilhoas ficam em galhos com frequência, podendo capturar presas também no alto. Mas elas têm capacidade de passar meses sem alimento.

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