O verão é conhecido por muita praia, sol, música, amigos e diversão. Porém, para nós que somos um casal que adora viajar e conhecer lugares novos, o verão também é um período para conhecer os lugares tranquilos e com pouca movimentação. E o destino escolhido dessa vez foi Paraty, no Rio de Janeiro , mais especificamente a Ilha da Cotia. A promessa era de encontrarmos um lugar com cara de Caribe. Fomos conferir. 

Ilha da Cotia, em Paraty
Arquivo pessoal
Ilha da Cotia, em Paraty


Para chegar a Ilha da Cotia pode-se escolher entre um taxi aquático ou até mesmo alugar uma lancha particular que sai da praia de Paraty Mirim. Como tudo era novidade para nós decidimos levar uma pequena bolsa térmica com água e petiscos para passarmos a manhã.

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Ilha de norte a sul

Desembarcamos às 9 h e percebemos que o lugar é muito abrigado e com o mar praticamente parado.  As embarcações que chegam por ali passam o dia e algumas delas até pernoitam, pois é muito seguro. A água é simplesmente muito clara e não existem pedras para se chegar à praia do norte, que é bem pequena e reservada.

Visão aérea da Ilha da Cotia
Arquivo pessoal
Visão aérea da Ilha da Cotia

A ilha é comprida, mas muito estreita, o que faz com que as praias do norte e do sul fiquem bem próximas. Aproveitamos então, para atravessar a ilha e em menos de 30 passos já estávamos do outro lado. A vista é algo realmente indescritível, um verdadeiro caribe brasileiro. Na prainha do sul ,as pedras e água transparente formam piscinas naturais e deixam o cenário romântico.

Se pudéssemos fazer uma casinha bem no meio da natureza, com certeza seria nessa ilha, com todo aquele silêncio, tranquilidade e paz.

Água quente e muitos peixes

Depois de admirar a paisagem, era a hora do mergulho. Entramos na água e é bem quentinha, com pequenos peixes por todos os lados e muitas pedras, algumas até possíveis de escalar para fazer a foto perfeita lá do alto. Entramos e saímos da água algumas vezes, sempre admirados com tamanha beleza.         

Fernando e Gisela e as águas cristalinas da Ilha da Cotia
Arquivo pessoal
Fernando e Gisela e as águas cristalinas da Ilha da Cotia

Depois do mergulho, a dica é voltar para a praia e sentar sob uma árvore para admirar o lugar e a baía da ilha, com vários barcos que vão chegando ao longo do dia.  

Amigos de viagem

Não demorou muito para aparecer na Ilha da Cotia um senhor chamado Nilson com seu barquinho a remo. Morador local e cheio de histórias pra contar, já veio oferecer ostras que ele mesmo cria ao redor da Ilha. Não demorou muito e veio outro barco com o Miguel, que trabalha no bar local da Ilha e oferecia petiscos e bebidas para quem chegou até ali. Como levamos a nossa pequena bolsa térmica, agradecemos o serviço, naquele momento, mas com certeza vamos voltar para experimentar os petiscos do bar.

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O papo com o Miguel estava muito bom. Ele nos contou que é morador da região e tem descendência indígena que, segundo ele, são 58.655 parentes e 35 novos a cada mês. Ele conhece tudo e todos da região e é uma pessoa agradabilíssima para se passar um tempo conversando e ouvindo histórias sobre a região, um excelente contato para quem quer explorar um pouco mais da área.

Saímos desse lugar pedacinho de Paraty encantados, cheio de histórias para contar e com a energia renovada. Passamos uma manhã inteira na Ilha e isso já nos deixou com vontade de voltar logo.  Para os casais que gostam de lugar calmo e uma boa conversa, esse é o lugar.

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