Nas últimas semanas, o Walt Disney World em Orlando começou o processo de reabertura de alguns parques, como o Magic Kingdom e Disney's Animal Kingdom, que reabriram no sábado, dia 11 de junho, e o EPCOT e Disney's Hollywood Studios, que reabriram no dia 15. Com capacidade reduzida e diversos protocolos de segurança, os parques fizeram o máximo para que os visitantes pudessem ter uma ótima experiência sem correr nenhum risco.

Todos os visitantes tem a temperatura medida antes de entrarem nos parques do Walt Disney World
Disney/Divulgação
Todos os visitantes tem a temperatura medida antes de entrarem nos parques do Walt Disney World


Mila Soares, blogueira brasileira que mora em Orlando e apaixonada pela Disney, foi convidada a viver a experiência da reabertura do Magic Kingdom em meio a uma pandemia e topou. “Encarei como um trabalho e fui mesmo com muito receio de sair de casa”, conta Mila, que estava há quase quatro meses respeitando o isolamento social.

Diferença logo na chegada

“Chegando lá, eu já notei a diferença no estacionamento. Antes cheio de gente e energia, dessa vez com menos gente, pois a cada vaga com carro, tinha uma vaga vazia intercalando”, relata. “Depois disso, você passa o seu ingresso, bilhete ou pulseira, sem colocar a digital”.

Para ir do estacionamento ao parque, a influenciadora pegou o monotrilho que leva ao Magic Kingdom. Segundo ela, cada vagão leva, no máximo, duas famílias, ou uma só, caso sejam muitas pessoas. Como ela estava sozinha, dividiu o vagão com outro grupo.

Magic Kingdom sem contato com personagens e sem show do castelo

Mila Soares registrou a Main Street vazia e o castelo, que teve suas cores atualizadas em fevereiro, junto ao seu snack favorito do parque, um waffle de chocolate
Instagram/@cosmopolitando
Mila Soares registrou a Main Street vazia e o castelo, que teve suas cores atualizadas em fevereiro, junto ao seu snack favorito do parque, um waffle de chocolate


A criadora de conteúdo relata que, antes de entrar no parque, checaram a sua temperatura. No local é obrigatório o uso de máscaras de proteção e, em todos os restaurantes ou filas para atrações, há marcas no chão para que os frequentadores respeitem os 1,80m de distanciamento físico, assim como capacidade reduzida para os brinquedos que estão funcionando e a higienização feita com maior frequência.

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Uma diferença que ela também observou é que as lixeiras estão sem tampa, para evitar que o público precise encostar em mais uma superfície. E tocam anúncios pelo parque repetidamente lembrando os visitantes de usarem a máscara de proteção e respeitarem o distanciamento.

“Não são todos os brinquedos que estão abertos ainda e não existe mais o contato com os personagens nem o show de fogos de artifício no Castelo da Cinderela", comenta. Também nada de tirar fotos abraçados com os personagens ou qualquer interação. 

Apenas o desfile pela rua principal foi mantido, com cada personagem em seu carro e sem aglomeração. "Daí as pessoas veem o Mickey, o Pato Donald, as princesas… mas é uma coisa mais visual, sem tocar”, diz a blogueira.

Vale a pena viajar para a Disney na pandemia?

Para Mila Soares, que conhece bem os parques da Disney, essa experiência não teve a energia de antes da pandemia. “Eu não sou uma pessoa que gosta de ir aos parques para ir em atração, eu gosto de sentar em um restaurante, eu gosto de ver as pessoas passeando, o sorriso no rosto delas. E isso eu não pude ver tanto, porque tem menos gente e as pessoas estão usando máscara”, confessa.

Então, para todos os que perguntam “é para ir ou não é?”, Mila responde: “Acho que dá para esperar, até porque as fronteiras estão fechadas e o dólar lá em cima. Recomendo que as pessoas aguardem um pouco, economizem o dinheiro e deixem o passeio mais para frente. Vai que em dezembro as fronteiras abrem, nós temos uma vacina ou algo do tipo? Não adianta eu dizer ‘venha, tá tudo do mesmo jeito’ porque não tá, não tem todos os restaurantes e atrações, não tem show de fogos, não pode falar com o Mickey de perto, tudo isso que eu acho que faz parte da magia”.

Mesmo sem toda a magia, a influenciadora afirma que, apesar das diferenças de protocolo, se sentiu muito segura com as medidas de proteção e distanciamento. “As pessoas estavam muito tranquilas e respeitando tudo, não vi ninguém sem máscara ou fazendo aglomeração”, conta. 

Mesmo estando receosa no começo, acabou relaxando e até fazendo uma pausa para comer em um dos restaurantes, a primeira refeição fora de casa desde que começou a quarentena. 

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