No primeiro semestre de 2012, resolvi que visitaria todos os países da Europa Oriental . Depois de alguns meses viajando, consegui desbravar quase toda a região. Foi então que chegou a hora de ir à Bielorrússia, um país com uma população bem fechada. Mesmo tendo essa forte característica introspectiva, encontrei pela internet uma casa de locais para me hospedar.
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Um dos fatores positivos de se hospedar na casa de pessoas locais é que você nunca sabe o esperar. Em toda viagem há uma novidade, pois a cultura sempre é diferente. Chegando lá, depois de três dias visitando a Bielorrússia , conheci a fundo a culinária e a cultura do país.
Nos demos muito bem e ele acabou me convidando para um evento de dança latina que acontecia durante um final de semana no país vizinho, a Lituânia . Aceitei o convite e fui conhecer o típico evento musical.
Descobrindo a música latina
Parti de trem de Minsk , capital da Bielorrússia, junto com meu anfitrião e mais doze pessoas. Esse evento de dança latina é o maior dos Balcãs; havia participantes da Polônia, Letônia e Estônia. O evento foi realizado em Kaunas , que é a segunda maior cidade do país.
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Foi o primeiro contato que tive com a salsa, a bachata e a kizomba. Simplesmente amei! Eu me matriculei em todos os cursos dos mais variados ritmos. Fiz um monte de amigos e tudo estava tão bom que acabei ficando duas semanas na cidade, dormindo nas casas dessas pessoas que estava conhecendo no evento.
Experiência enriquecedora
Gostei muito da Lituânia, principalmente da região do Kaunas. Eu saía para dançar todas as noites, aprendi um pouco de lituano, fiz amigos com quem mantenho contato até hoje e participei do maior evento do país, que simboliza parte uma parte importânte da história deles, quando Napoleão Bonaparte expulsou os russos da região.
O bom de viajar é se sentir livre, sem se preocupar rigidamente em seguir um simples roteiro, é precido estar aberto para as oportunidades que a viagem pode te proporcionar. Por causa dessa experiência, hoje sou apaixonado por dança, especialmente por ritmos latinos.
Tudo isso porque ao invés de dormir em um hotel preferi ficar na casa de um morador local da Bielorrússia. Para ver mais histórias do viajante, acompanhe a coluna de Igor Galli no iG Turismo .