Depois de visitarmos vários lugares em uma viagem pela Ásia , decidimos que era hora de conhecer uma pequena cidade ao norte da Tailândia chamada Chiang Rai. Nunca tínhamos ouvido falar desse lugar e muito menos da ligação que a região com os elefantes.
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Na verdade, esse pequeno vilarejo tem atraído cada vez mais turistas de várias partes do mundo. Além disso, Chiang Rai serve de base para as pessoas que querem visitar o Golden Triangle, a fronteira entre os países Laos, Myanmar e Tailândia .
Ficamos hospedados em um hotel que possui várias atividades ao ar livre. Acreditamos ser uma das hospedagens mais diferentes que conhecemos, pois a estrutura era semelhante a de um acampamento e tinha ligação direta com a natureza e animais silvestres .
O hotel criou um abrigo para os elefantes que foram maltratados em circos ou que sofreram algum tipo de ferimento na selva. Lá passaram a ter um cuidador especial que se torna “parte da família” de animal. Quando um novo elefante nasce no abrigo, alguém já se torna o cuidador dele, essa pessoa cuidará do animal durante toda a vida dele.
Entendendo a rotina dos elefantes
Nossa experiência começou logo no segundo dia que estávamos no local, ainda pela manhã. Recebemos uma mensagem dizendo que era dia de tomar café com os elefantes . Fomos até o restaurante e nos deparamos com dois aqueles animais gigantes na nossa frente.
Vamos confessar que no início é um pouco assustador, mas não demorou muito para aprendermos a primeira lição sobre esse animal silvestre: quando as orelhas deles estão mexendo é porque estão felizes. O hotel forneceu cachos e mais cachos de bananas para nós colocarmos na tromba deles.
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É curioso ver a ligação que os elefantes têm com esse país asiático. É algo fortemente envolvido com a cultura. O elefante é o símbolo oficial do país , é um animal sagrado e está por todas as regiões. Porém, antigamente era usado como montaria e até veículos de guerra.
É hora do treinamento
Após o café da manhã, era hora de ter viver outra experiência com esses animais super simpáticos. Não sabíamos o que iríamos fazer, afinal de contas o nome da atividade era “banho com os elefantes”. Para essa atividade, foi necessário roupas apropriadas oferecidas pelo próprio hotel.
Devidamente vestidos, nos encontramos no local marcado. Assim que chegamos já recebemos um papel com as palavras-chave para se comunicar com os elefantes e com os nomes deles. Gisella era responsável pelo Sri-Naum, de 16 anos, e Fernando por Poon Larb, um elefante bem maior, de 40 anos.
Banho com elefantes
Aprendemos as palavras e seguirmos para o próximo passo, guiar o animal pela selva. Primeiro era preciso montar nele, usamos uma palavra-chave para o elefante facilitar a nossa subida, quando dizemos o indicado pelo guia eles simplesmente agacharam para conseguirmos alcançar as costas deles.
Passeamos por quase uma hora até chegarmos ao lugar no qual tomamos o tal banho. E coloca banho nisso! O elefante entrou na água até a barriga, encheu a tromba e soltou tudo no nosso rosto. Que sensação diferente e maravilhosa! Pode parecer um pouco nojento, mas como diz a frase: se está na chuva é para se molhar.
Todo esse passeio durou cerca de duas horas e foi suficiente para nos deixam bem cansados, mas assim foi muito gostoso, principalmente por tomar uma chuveirada em um dia tão quente.
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A experiência por Chiang Rai , na Tailândia, foi rica e inesquecível. Levaremos esses momentos para sempre, principalmente a ligação que tivemos com esses animais que são silvestres e ao mesmo tempo tão amáveis. Acreditamos que cada pessoa terá uma impressão diferente em relação aos elefantes e a gente pode dizer que a nossa foi transformadora.