Chicago reúne dezenas de ótimos motivos para merecer um lugar na sua lista de desejos de viagens, mas a gastronomia merece destaque. Comemorada como um dos epicentros culinários dos Estados Unidos , a cidade tem orgulho de seus restaurantes premiados, pelo menos duas dezenas laureados pela Michelin. É lar da prestigiada cerimônia do James Beard Awards, além de realizar o Taste of Chicago , um dos maiores festivais gastronômicos do mundo.
Eleita pelo sétimo ano consecutivo como "Melhor Grande Cidade dos EUA", pela renomada premiação Readers' Choice Awards, da Condé Nast Traveler, passei cinco dias em Chicago e pude experimentar pratos clássicos, cortes de carne refinados, com uma variação de custo-benefício ótimo.
Durante a viagem, encontrei o guia turístico nascido em Chicago, Jeff Kazmierczak, que apontou semelhanças entre sua cidade natal e a região de Minas Gerais, incluindo a culinária. “Tem uma região aqui nos Estados Unidos conhecida como ‘The Midwest’, é tipo Minas Gerais para mim. Chicago seria Belo Horizonte, por ser a maior cidade desta parte do país. Aqui somos mais amigáveis e solícitos, diferente das pessoas de Nova York, por exemplo. Também temos comidas deliciosas, outra semelhança”.
Separei uma lista dos restaurantes que não podem faltar na sua lista em Chicago:
Alinea
Dois destaques notáveis na cena gastronômica de Chicago são o Alinea e o Kasama. O Alinea é uma experiência gastronômica de classe mundial, com o chef Grant Achatz no leme. É um dos 13 restaurantes nos EUA a receber a classificação de 3 estrelas Michelin. Também ganhou o prêmio James Beard de Melhor Restaurante, Serviço Extraordinário e Chef Extraordinário nos Estados Unidos. Os jantares são classificados por experiências e você viaja pelo conceito, provando vários pratos muito bem trabalhados no estilo menu degustação. Ele é bem concorrido e precisa de reservas. Os valores variam de US$315 a R$495, dependendo da experiência que você escolher. Este valor é pago na reserva.
Kasama
Esse é o primeiro restaurante filipino com estrela Michelin do mundo. Aqui você vai encontrar uma fusão intrigante de sabores da Ásia, resultando em uma experiência única. O menu é bem variado e tem um ótimo custo benefício com pratos que variam de US$10 a 25.
Amaru
Uma combinação de sabores da América Latina com a atmosfera da cidade. Esse restaurante foi uma grata surpresa. Pedi uma porção de mandioca frita por US$7, ceviche do dia, e um polvo grelhado com molho poblano, sriracha fermentado, brócolis e batatas bravas, ambos por US$16. Tudo muito gostoso.
Lou Malnati's
Aqui é servida a tradicional pizza de Chicago, conhecida como “deep-dish”, com massa em formato de torta, recheada com queijo, molho e outros ingredientes. Eu achei bem saborosa, paguei US$15 em um pedaço bem grande. O restaurante existe desde os anos 1970. É uma viagem no tempo visitar esse lugar.
Eataly Chicago
Tem várias opções gastronômicas, desde pratos tradicionais até criações contemporâneas. Tem um mercado enorme com opções de vinhos, queijos, enlatados e chocolate. O passeio vale a visita. Para finalizar, provei uma lasanha tradicional à bolonhesa, que estava bem gostosa. Paguei US$35 pelo pedaço e degustei o prato acompanhado de uma cola italiana.
Portillo's
Diferente do hot dog americano, o sanduíche tradicional servido em Chicago é mais incrementando. Tem picles, tomate, pimenta verde e cebola, além da salsicha bovina. Com uma regra importante: sem ketchup. O Portillo's está na região desde 1963, e é o preferido dos visitantes. Paguei US$4,29 no hot dog . Achei gostoso, mas diferente da versão brasileira com purê e todas as outras intervenções que fizemos ao longo das gerações.
KOMO
É uma experiência surpreendente situada no animado bairro West Loop de Chicago. Celebrado por sua maestria no sushi, o Chef Executivo Macku Chan apresenta uma perspectiva nova para a culinária japonesa, colocando um toque contemporâneo. Apostei em um menu degustação de oito pratos por US$160. Os pontos altos foram para a sopa de lagosta com batata doce e camarão tigre negro, o corte de carne Wagyu A5, e um caviar em uma casquinha crocante, que estava incrível. O Chawanmushi — que é um pudim de ovo com trufas de bourgogne, ouriço-do-mar e molho de pêra asiática — eu deixei na lanterninha. O restaurante é intimista e tem uma danceteria nos fundos. A comida é realmente gostosa.
Starbucks Reserve Roastery
Considerada a maior loja da Starbucks no mundo, a Reserve Roastery tem quatro andares com loja de souvenirs, rooftop e até bar de drinques. No geral, a comida é igual a de todo Starbucks. Mas vale para conhecer o lugar e a história mais detalhada da cafeteria.
Além da boa comida, Chicago é feita de música, muita cultura e atrações incríveis. Na publicação anterior , eu falei um pouco sobre como foi minha passagem de cinco dias pela cidade, além de mostrar as melhores atrações com o preço de tudo. Aproveite a leitura.
Como chegar em Chicago?
Eu voei pela United Airlines em um voo direto noturno partindo de São Paulo. A experiência foi tranquila e confortável. Na pesquisa, a menor tarifa para o trajeto nos próximos meses sai a partir de R$ 4.138, incluindo taxas de embarque. Além disso, o Aeroporto Internacional O'Hare é um dos principais hubs do país, com conexões para o mundo todo.
*O colunista viajou à convite da representação brasileira do Turismo de Chicago, ChooseChicago.