As passagens aéreas dos voos nacionais caíram 5,1% de janeiro a novembro de 2024, conforme mostra painel de tarifas aéreas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). No ano passado o valor médio da tarifa doméstica foi de R$ 632,16, ante o valor de R$ 666,20 de janeiro a novembro de 2023.
O panel da ANAC mostra que 50,8% das passagens aéreas vendidas pela companhias brasileiras de janeiro a novembro de 2024 custaram até R$ 500. No mesmo período de 2023 esse índice foi de 49,1%. ( Veja detalhes abaixo ).
O painel da ANAC mostra que nos 11 primeiros meses de 2024 o litro do querosene da aviação caiu 11,7%. No ano passado as companhias aéreas pagaram R$ 3.92 por litro para abastecer susa aeeronaves, ante os R$ 4,44 registrados pela ANAC em 2023.
Confira os indicadores da ANAC sobre as tarifas aéreas em 2024
Confira os indicadores da ANAC sobre as tarifas aéreas em 2023
Saiba como a ANAC e o IBGE fazem o cálculo das passagens aéreas
O IBGE divulgou na semana passada que as passagens aéreas aumeentaram 4,54% em 2024. Vamos explicar abaixo o motivo desta diferença entre os dois órgãos.
A metodologia da ANAC para calcular a tarifa média é distinta da utilizada pelo IBGE. A ANAC levanta os dados dispostos no tarifário a partir de todas as passagens efetivamente comercializadas pelas empresas aéreas em atuação em voos regulares domésticos no país.
Já o método do IBGE utiliza as tarifas aéreas ofertadas pelos sites das empresas, usando uma amostra de algumas rotas e para determinados períodos fixos, método este coerente com os cálculos produzidos para a definição do IPCA.
Querosene da aviação representa 40% dos custos das companhias
O ano de 2025 não promete ser favorável para quem precisa viajar de avião. A alta do dólar em 2024 deve refeletir nos preços das passagens aéreas nos prprpróximos meses deste ano. O motivo é que o querosene da aviação que tem sua cotaçãobaseado no dólar represenrta 40% dos custos das companhias aéreas.
As companhias aéreas estão deixando de operar em destinos que causam prejuízo , uma das formas de amenizar a alta do dólar. Conforme essa coluna mostrou na quinta-feira (9/1), 8 cidades brasileiras perderam voos da Azul Conecta, empresa de voos regionais da Azul Linhas Aéreas.
Segundo a companhia, a suspensão é resultado do aumento dos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar. As cidades que irão ficar sem voos são Paranaíba, no Piauí, e Correia Pinto, em Santa Catarina.