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Tudo sobre o cruzeiro de Réveillon: será que vale a pena?

Com a chegada da temporada de cruzeiros aqui na América do Sul, os Aventureiros Franklin David e Vitor Vianna contam a experiência

Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna em cruzeiro de Réveillon

Primeiro de tudo o que você precisa saber é que a temporada de cruzeiros aqui no Brasil e pela  América do Sul  acontece do final de outubro (quando os primeiros navios começam a chegar), até o início de maio (últimos navios a saírem). Os cruzeiros, que chegam até aqui, normalmente estavam navegando, literalmente, por outros mares, como por exemplo, na Europa .

Por lá era verão, então a logística é exatamente esta: eles sempre aproveitam a temporada mais quente de cada região e, portanto, chegam aqui na América do Sul agora no final do ano.

Um dos mais procurados, além do Carnaval, é o cruzeiro de Réveillon. Eu, Vitor, confesso que tinha um sonho de fazê-lo e agora vamos contar como foi nossa experiência:

Nosso embarque aconteceu no dia 26 de dezembro, logo após o Natal, no porto do Rio de Janeiro . Passamos por lugares como Salvador , Ilhéus — ambos na Bahia — e Búzios  (RJ).

Cada parada em um destes lugares a gente ficava cerca de meio dia ou um dia inteiro. Não dá pra fazer muita coisa, obviamente, mas mesmo assim dá para explorar a região de forma básica.

Para quem já conhece o lugar, o tempo é bom, porém para quem ainda não conhece, passa muito rápido, até porque a pessoa tende a ficar pedida no local. A nossa recomendação é que a pessoa, neste caso, opte por uma excursão com guia local do próprio cruzeiro (cobrada a parte), pois poderá aproveitar mais o local, e não correrá o risco de perder a volta do cruzeiro — sim, caso você não esteja no navio no horário, ele sai sem você. E aí, imagina o transtorno?

No nosso caso, como já conhecíamos todos os lugares em que o navio fez as paradas, não optamos por fazer as excursões. Ficamos livre nas cidades, e aproveitamos para fazer o que mais gostamos, bater perna.

Uma das cidades mais legais, sem dúvida, é Salvador. Ao desembarcamos do navio, pegamos um Uber e fomos até o Pelourinho, que já estava em clima de Carnaval, inclusive. Deu tempo de sobra para visitarmos os parentes do Franklin (sim, ele é baiano), comprar lembrancinhas do local, e obviamente, comer um delicioso acarajé.

Foto: Arquivo pessoal
Franklin David em Salvador, na Bahia


Nós sempre costumamos dizer que um cruzeiro nunca será uma oportunidade para conhecer afundo os lugares, e sim, de você aproveitar o “combo viagem”, que é a real experiência de um cruzeiro.

Agora falando da nossa experiência à bordo do navio, o Vitor e eu optamos pela cabine externa sem varanda (somente com aquela janelinha super pequena), porém nesta época estava rolando uma promoção que ao comprar uma cabine X, você ganhava um “upgrade” de categoria, ou seja, ficamos na cabine externa com varanda.

Tipos de cabine

Normalmente são sempre três tipos de cabines, a interna (sem janela), a externa (apenas com esta janela que nos referimos), e externa (com varanda). Costumamos sempre dizer para nossos clientes que caso eles optem por fazer um cruzeiro mais longo, de sete dias, por exemplo, que escolham pela cabine com varanda.

Ainda mais quando se tratar de datas comemorativas, como Natal, Carnaval, e especialmente Réveillon, pois nestas cabines é possível deitar na cama do quarto, com a janela aberta e observar o mar — o que é uma experiência maravilhosa!

Por falar em aproveitar a experiência ao máximo, o navio que optamos tinha as refeições todas incluídas, porém as bebidas eram cobradas a parte. Caso você escolha um destes navios, recomendamos adquirir um plano de bebidas pago a parte, afinal de contas as bebidas a bordo, sejam alcólicas ou não, são bem caras, se compradas individualmente.

No nosso caso, como queríamos vivenciar o melhor da experiência, afinal, há bastante tempo não tirávamos férias, escolhemos o pacote de bebidas alcoólicas e não alcoólicas ilimitadas. Lembrando que este pacote normalmente é individual e precisa ser adquirido obrigatoriamente por todos da cabine.

Sobre as refeições, é importante dizermos que normalmente é você quem escolhe o horário do seu jantar, dentro dos horários disponibilizamos por eles. No nosso caso optamos pelo turno das 21:00 e todas as noites nos sentávamos em uma mesa compartilhada com outras pessoas, que também são escolhidas pelo navio. Do primeiro ao último dia, eram sempre as mesmas pessoas. No nosso caso foi bacana, pois só tinham duas pessoas dividindo mesa conosco, mas este número pode chegar até 8 pessoas, dependendo do navio, e em geral são mesas redondas.


A queima de fogos

Vamos à cereja do bolo: a experiência de poder ver os fogos do bairro de Copacabana, de dentro do navio. Especialmente pra mim, Vitor, que sou carioca, foi incrível demais!

Eu que sempre vi do ângulo mais comum (da praia), pude curtir de um ângulo totalmente exclusivo, e o melhor, com toda segurança, e ainda com bebidas, comida e uma festa exclusiva para gente — que começou cedo, por volta de 21h, e foi até o fim da madrugada, praticamente.

Como já dito acima, estávamos sem tirar férias, então desde que o Vitor e eu começamos a viagem, nós dizíamos que iríamos ser os últimos a dormir na noite da virada.

Ledo engano, como somos fracos para bebida, acabamos exagerando na dose na expectativa da virada, e aí já viu, né? O sono bateu forte, e a gente acabou se entregando pouco mais da 1h da manhã. Dois soldados perderam a guerra.

Mas sabe o que é o melhor disso tudo? No final da festa, a gente não tem que se preocupar em pegar carro para voltar, pois nosso quarto está bem ali, no mesmo lugar do evento. Só resta saber se a pessoa que beber demais não irá se perder para achar a sua cabine, visto que é tudo muito parecido.

Vitor Vianna e Franklin David em cruzeiro de Réveillon . Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna e Franklin David em cruzeiro de Réveillon. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna e Franklin David em Salvador. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna em cruzeiro de Réveillon. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna em cruzeiro de Réveillon . Foto: Arquivo pessoal
Franklin David em Salvador, na Bahia. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna na Disney de Orlando. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna na Disney de Orlando. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna na Disney de Orlando. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna no Marrocos. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna e Franklin David no Marrocos. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna no Marrocos. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna em Machu Picchu. Foto: Reprodução/Instagram 12.09.2023
Aventureiros. Foto: Aventureiros
Os Aventureiros, colunistas do iG Turismo, Franklin David e Vitor Vianna. Foto: Arquivo pessoal
O casal aventureiro Franklin David e Vitor Vianna estiveram no Marrocos após o terremoto que atingiu o país africano. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David, da 'Coluna Aventureiros. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David observa as paisagens de Nova York. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David curte a vista com o Empire State, em Nova York. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna visita a Estátua da Liberdade uma das mais famosas do mundo. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna mostra a ponta do Empire State, em Nova York, nos Estados Unidos. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna curte o visual de Nova York, nos Estados Unidos, a maior metrópole do mundo. Foto: Arquivo pessoal
Vitor Vianna e Franklin David se divertem em Nova York. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David e Vitor Vianna se encantam pela Estátua da Liberdade, em Nova York. Foto: Arquivo pessoal
O aventureiro Vitor Vianna se prepara para mais uma longa viagem. Foto: Arquivo pessoal
O aventureiro Franklin David em mais uma de suas viagens. Foto: Arquivo pessoal
Os aventureiros Franklin David e Vitor Vianna mostram Olaf na bolsa de transporte. Foto: Arquivo pessoal
Franklin David tira a roupa na praia nudista de Tambaba, na Paraíba. Foto: Vitor Vianna
Franklin David se refresca no mar de João Pessoa, na Paraíba. Foto: Vitor Vianna
Vitor Vianna se diverte nos pontos turísticos de João Pessoa, na Paraíba. Foto: Franklin David


Desembarque

O nosso desembarque aconteceu no dia 2 de janeiro, no mesmo local de embarque, que foi no Rio. Neste dia tomamos café da manhã, arrumamos a mala, e ainda almoçamos a bordo do navio. A saída foi logo após a refeição.

Este tempo entre a saída das pessoas (chamado check-out), e a entrada das outras (chamado check-in), é justamente o tempo que a tripulação tem para arrumar o cruzeiro para a próxima turma que irá embarcar.

Em resumo, podemos dizer que a experiência de cruzeiro no Réveillon foi incrível demais! E se pudéssemos faríamos de dois em dois anos! Mas agora iremos focar em um outro desejo nosso, o transatlântico (quando o cruzeiro sai daqui para a Europa, para fazer a próxima temporada de verão deles).

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