É verão em toda a Europa . Termômetros estão passando acima dos 40 graus em países como Espanha, França, Itália e Portugal . O país luso vive um dos fins de semana mais quentes da estação até agora. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu alerta amarelo para mais de metade do país devido à onda de calor que afeta o território continental. As regiões mais atingidas incluem Évora, Beja, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Braga, Vila Real e interior do Algarve, onde as temperaturas máximas podem ultrapassar os 40 °C.
Nas últimas previsões, o IPMA indicou que os valores de temperatura mínima também permanecem elevados, em alguns casos acima dos 25 °C, o que compromete o conforto térmico, sobretudo à noite. A persistência do calor deverá prolongar-se até segunda ou terça-feira, da próxima semana, com possibilidade de extensão - dependendo da evolução da massa de ar quente vinda do norte de África.
Segundo o SIC Notícias, o risco de incêndio rural encontra-se no nível muito elevado em diversos pontos do país, especialmente no centro e no sul. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) já reforçou meios de vigilância e combate, e apela à população para evitar comportamentos de risco, como uso de maquinário agrícola ou queimadas .
Do ponto de vista da saúde pública, as recomendações são:
Beber água regularmente, mesmo sem sede;
Usar roupa leve, chapéu e óculos de sol;
Evitar exposição direta ao sol entre as 11h às 17h;
Manter os ambientes frescos e ventilar as casas nas horas de menor calor;
Prestar especial atenção a idosos, crianças, doentes crônicos e pessoas isoladas.
As praias, rios e espaços sombreados têm sido as opções mais procuradas por quem tenta escapar do calor nas grandes cidades como: Lisboa, Coimbra e Porto. Ainda assim, médicos alertam para os perigos da exposição prolongada ao sol, sobretudo sem proteção adequada.
As autoridades não descartam a possibilidade de elevar o nível de alerta para laranja nos próximos dias, caso as temperaturas continuem a subir ou se verifiquem alterações no comportamento dos ventos, o que pode agravar ainda mais o risco de fogos florestais.