
Maria Fraterrigo, de 76 anos, afirma estar impedida de voltar para casa em Nova York após a companhia aérea Frontier Airlines negar o embarque de seu papagaio de estimação, Plucky , durante tentativa de retorno no dia 5 de abril.
A situação ganhou destaque na imprensa dos Estados Unidos. Segundo ela , a ida a Porto Rico ocorreu sem contratempos: o animal viajou acomodado em uma caixa de transporte adequada às exigências das autoridades aéreas.
No entanto, ao tentar embarcar de volta, foi surpreendida com a negativa da equipe local da companhia. “Eles disseram: ‘isso foi um erro no JFK. Se você quiser embarcar no voo, livre-se do pássaro’” , relatou à emissora WCBS-TV.
“Estou traumatizada. É como se estivesse abandonada. O remédio que quero é ir para casa, consultar um médico. É um pesadelo.”
De acordo com a idosa, deixar o animal em Porto Rico está fora de cogitação. Ela conta com o apoio do filho, R obert Fraterrigo, que tenta resolver a situação. O filho destacou que Plucky tem papel fundamental na vida da mãe desde a morte de seu marido. A idosa carrega inclusive uma carta veterinária que atesta o papagaio como animal de suporte emocional.
A Frontier Airlines, por sua vez, afirmou em nota à revista People que está investigando o caso, mas alegou que a falha partiu do aeroporto John F. Kennedy, em Nova York , ao permitir o embarque inicial do pássaro.
“Papagaios, araras, cacatuas e aves de rapina nunca são aceitos a bordo”, disse a empresa, justificando que tais espécies são proibidas de viajar nos voos da companhia.