
Isabelle Nogueira conquistou o Brasil com sua autenticidade no Big Brother Brasil, mas seu impacto vai muito além do reality show. Quando entrou na casa, ela não imaginava a proporção que sua representatividade tomaria.
Natural do Amazonas, a artista levou consigo elementos culturais de sua terra, mas só após o programa percebeu o impacto que causou. “ Eu não tinha essa noção e, quando eu saí, também não consegui ter esse start. Eu estava muito no automático, de que tinha feito tudo com muito carinho, muita generosidade e naturalidade. Hoje, com o passar do tempo, muitas pessoas, artistas que trabalham com artesanato, me agradecem pelo impacto que as suas vidas tiveram e eu fico muito grata por isso” , revelou em uma entrevista exclusiva ao Portal IG.
Ela também comentou sobre o crescimento dessa representatividade e como o Festival da Cunhã , seu mais novo projeto, promete ser um marco na valorização das tradições do Norte , missão que, segundo ela, sempre carregou.

Esse reconhecimento resultou na criação do Festival da Cunhã , idealizado por Isabelle em parceria com a agência Mynd . O evento, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de maio na Arena da Amazônia, será um verdadeiro mergulho na cultura nortista, funcionando como um aquecimento para o tradicional Festival de Parintins.
“O Festival da Cunhã, ele é, um momento de propagar toda a cultura amazonense e também de impulsionar o turismo do Amazonas. Então, é como se fosse, nesse momento, uma escada para as pessoas subirem, conhecerem o turismo, a cultura, a gastronomia e os ritmos no Amazonas, em uma experiência de três dias”, explicou.

Além da valorização artística, Isabelle também destaca o papel do festival na conscientização ambiental. Em meio às mudanças climáticas, à seca extrema e às cheias históricas que atingem o Amazonas , a proposta do evento vai além do entretenimento.
“Tem gente que não acredita nessas mudanças climáticas, que são muito óbvias, que estão acontecendo a todo momento. E no Amazonas, a gente vive esses impactos de forma muito forte: a extrema seca, a extrema cheia. Nesse Festival da Cunhã, é justamente também uma ida educativa, então a gente tem um propósito educativo”, afirmou.
Mesmo com o desafio de ser uma das grandes representantes da cultura amazônica, Isabelle encara o papel com entusiasmo. Para ela, mais do que um fardo, é uma missão:

“Muitos ainda desconhecem ritmos como o MPA (Música Popular Amazonense) e o Beiradão. Nosso objetivo é estourar essa bolha e levar essas pessoas para sua origem, que é o Amazonas, dando mais visibilidade para a nossa música, nossa história e nosso povo”.
O Festival da Cunhã promete uma experiência única, com shows, gastronomia típica, artesanato e um espaço voltado à economia local. Com isso, Isabelle Nogueira segue transformando sua influência em ação, conectando o Brasil às raízes culturais do Amazonas.
