Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024
Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024

Moradores de Barcelona, na Espanha, extravasaram suas insatisfações em relação ao turismo de massa na cidade. Durante o último final de semana, populares foram até pontos turísticos da cidade atirando água contra visitantes, exigindo que estes voltassem para seus locais de origem.

Segundo informações do Catalan News, cerca de 2,8 mil manifestantes protestaram contra o turismo de massa na cidade, com gritos de guerra como: “Chega! Vamos impor limites ao turismo!”.

Os organizadores alegaram que o protesto busca uma saída para o “desconforto que existe em Barcelona”, ocasionado pelo aumento do turismo de massa - autoridades locais culparam o turismo pela crise financeira e aumento do custo de vida e moradia, dificultando a vida dos residentes na cidade.

Associações de bairro, ativistas de moradia e ecologistas se juntaram aos manifestantes e argumentaram que o turismo em massa ocasiona “enormes impactos negativos” no emprego, na sociedade e no meio ambiente, o que tornou “impossível” para os moradores locais viverem em Barcelona.

'Barcelona não está à venda', dizem os manifestantes
Josep Lago/AFP
'Barcelona não está à venda', dizem os manifestantes

O jornal Euronews informou que os organizadores também alegaram que o número crescente de turistas também colocou pressão sobre os serviços de saúde, gestão de resíduos e abastecimento de água. A cidade recebe cerca de 12 milhões de pessoas por ano, muitas chegando em navios de cruzeiro – algumas cidades já chegaram a proibir a chegada de navios de cruzeiro em seu território devido aos transtornos causados.

Outro motivo pela manifestação foi o aumento de ofertas para aluguéis de curto prazo em plataformas como o Airbnb, diminuindo a oferta de moradia para a população local. O prefeito de Barcelona, ​​Jaume Collboni, anunciou um plano para eliminar todos os cerca de 10 mil aluguéis de curto prazo da cidade até 2028, no entanto, os ativistas argumentam que a legislação abrirá caminho para mais hotéis.

Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Os protestos contra o turismo de massa se multiplicaram nos últimos meses em toda a Espanha, o segundo país mais visitado do mundo Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
Manifestantes marcham durante um protesto contra o turismo de massa no beco Las Ramblas, em Barcelona, no dia 6 de julho de 2024 Josep Lago/AFP
'Barcelona não está à venda', dizem os manifestantes Josep Lago/AFP
'Barcelona não está à venda', dizem os manifestantes Josep Lago/AFP

Barcelona não é o primeiro grande destino turístico europeu a reclamar do aumento do turismo e do desgaste causado à cidade. Recentemente, as Ilhas Canárias, território espanhol próximo à costa da África, e Florença e Veneza, na Itália, também adotaram medidas para impedir novos aluguéis de curto prazo, a construção de novos hotéis e até a cobrança de taxa para turistas.

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