Entre todas as adaptações que o mercado hoteleiro teve que enfrentar desde o começo da pandemia de coronavírus, transformar quartos em espaços de trabalho vem chamando a atenção. A iniciativa, que viu uma oportunidade de crescimento no home office da população, parece estar dando resultados.

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Quarto adaptado para trabalho no hotel Meliá Jardim Europa
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Quarto adaptado para trabalho no hotel Meliá Jardim Europa


A Accor, empresa que opera diversas redes de hotéis ao redor do Brasil, como ibis e Mercure,  foi a pioneira nessa modalidade e está oferecendo room-offices nos hotéis de São Paulo desde a primeira quinzena de maio.

“Nesse momento de isolamento social, muitas pessoas estão buscando tranquilidade e infraestrutura para trabalhar. Ter um local seguro, perto de casa, confortável e com preço acessível é uma solução para muitos profissionais de diferentes áreas", afirma Olivier Hick, vice-presidente executivo de midscale da Accor no Brasil.

A rede de hotéis Meliá, de São Paulo, também está disponibilizando escritórios privativos, chamados de Work Rooms, em suas acomodações, com a diária a partir de R$ 135.

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 “A ideia é aproveitar os nossos espaços ociosos neste momento e atender as pessoas que ficaram sem escritório para trabalhar, que buscam reduzir custos e readaptar seu formato de trabalho”, conta Fernando Gagliardi, diretor de marketing da Meliá.

Segundo a experiência da Accor, a iniciativa foi bem recebida, por isso, apliaram a medida para novos 43 endereços ao redor do Brasil no começo da semana. 

Hotel Mercure Brasília passa a oferecer serviços de Room-Office
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Hotel Mercure Brasília passa a oferecer serviços de Room-Office


Os clientes que contratarem esse serviço, encontrarão mesas no lugar da cama, cadeiras, sofá, internet de alta velocidade, frigobar, água, chá e café.  Além disso, alguns hotéis também podem oferecer equipamentos para reuniões online, como monitores e utensílios de áudio e visual.

Os hotéis seguem com as orientações de higienização da OMS (Organização Mundial da Saúde) para que os quartos não ofereçam nenhum tipo de risco aos hóspedes. Além de fecharem ou restringirem o uso de áreas comuns como piscinas, bares e restaurantes.

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