Na busca por seus direitos, na televisão, no mercado de trabalho ou dentro de casa, as mulheres estão cada vez mais conquistando espaço e mostrando do que são capazes. Muitas delas marcaram seus nomes na história e ganharam homenagens.
São museus, estátuas ou lugares que não só homenageiam essas mulheres e suas contemporâneas, mas que também inspiram todos que visitam. Fizemos uma lista com 10 deles.
No Brasil
Orla Bardot (Búzios, Rio de Janeiro)

Dentro das várias fotos de quem viaja para Búzios, no Rio de Janeiro, com certeza estará uma do viajante ao lado da estátua de bronze de Brigitte Bardot. O monumento foi feito em homenagem à atriz francesa, um dos maiores símbolos sexuais das décadas de 50 e 60, após ela passar pela cidade e voltar os olhos do mundo para Praia da Armação.
Casa Cora Coralina (Goiás)

Cora Coralina, a "voz viva" de Goiás, foi uma grande poetisa e contista brasileira que achou nas palavras a força para questionar a sociedade de sua época (décadas de 40, 50 e 60). Os textos que valorizavam mais a mensagem do que a forma começaram a ser escritos quando Cora tinha 50 anos - ela faleceu aos 95 anos. Toda essa trajetória está no Museu Casa Coralina, em Goiás, lugar onde ela viveu por muitos anos.
Sala de Cultura Leila Diniz (Niterói, Rio de Janeiro)

A atriz ficou marcada na história ao enfrentar a ditadura militar com seu jeito ousado que chocou a conservadora sociedade carioca. Leila Diniz passeou pela praia de Ipanema de biquíni com a barriga à mostra, o que não acontecia na época. Hoje, a Sala de Cultura Leila Diniz homenageia uma grande mulher que faleceu ainda aos 27 anos após um acidente de avião.
No exterior
Taj Mahal (Agra, Índia)

A esposa favorita de Shah Jahan era a princesa persa Mahal, que se casou com o Imperador em 1612. Durante 19 anos foi mulher devota, mãe de 13 filhos, conselheira e apoiadora. A morte dela fez com que Jahan quisesse construir o mais belo monumento da época, o Taj Mahal, para honrar sua memória.
Museu Frida Kahlo (Cidade do México, México)

Ela é conhecida pelas "monocelhas", flores, roupas coloridas, mas também pela sua arte, ideologia e história de vida. A pintora mexicana Frida kahlo começou a pintar após sofrer um grave acidente que a deixou meses no hospital e a impossibilitou de ter filhos. Suas obras expressavam todos os sentimentos que sua história deixou. O museu reúne as preferências ideológicas, políticas, o trabalho e o estilo de vida de Frida.
Casa de Anne Frank (Amsterdã, Holanda)

Anne Frank era uma menina judia que, durante a Segunda Guerra Mundial, teve de se esconder com a família para escapar dos nazistas até que eles foram descobertos e enviados para campos de concentração. O pai de Anne, Otto Frank, sobreviveu e publicou o diário em que Anne relatava seu dia a dia. O livro se tornou um dos mais famosos e lidos no mundo. O edifício que a família Frank se escondia se tornou um famoso museu com quarto, escritos, fotos, desenhos e documentos deixados por Anne e que contam um pouco da história da resistência judaica no Holocausto.
National Museum of Women in the Arts (Nova York, Estados Unidos)

É o único museu dedicado formalmente a celebrar as conquistas da mulher nas artes visuais, perfomáticas e literárias. Desde sua inauguração em 1987, o museu adquiriu uma coleção de mais de 3.500 pinturas, esculturas, trabalhos em papeis e arte decorativa.
Leia também:
Museu dedicado à tequila ensina como apreciar a bebida preferida dos mexicanos
11 museus imperdíveis em Paris