O governo do Chile abrirá as fronteiras do país para a entrada de turistas estrangeiros não residentes no país a partir do dia 1º de outubro. O anuncio oficial foi feito nesta quarta-feira (15) pela subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza.
O viajante deverá apresentar um comprovante de vacinação de seu país de origem e, ainda assim, será necessário cumprir quarentena de cinco a sete dias, apresentar declaração juramentada, teste PCR negativo feito em um período de até 72 horas anteriores à chegada no país e ter um seguro médico de viagem.
Segundo o comunicado, é importante que os turistas que entrarem em solo chileno cumpram todas as medidas, fazendo um “autoreporte”, que consiste em um formulário enviado diariamente pelas autoridades sanitárias para que a pessoas descreva seu estado de saúde durante os primeiros 14 dias após a chegada.
Para quem já recebeu as duas doses da vacina, será exigido quarentena de apenas cinco dias nos quais não será permitido a saída do local onde estiver hospedado por nenhum motivo, além de não poder receber visitantes.
Após isso o turista receberá um “passaporte vacinação”, homologado pelo site do Ministério de Saúde do País, o processo pode demorar até 30 dias. Para quem já estiver no país, incluindo moradores, também será exigida a quarentena durante o período e o transporte entre o aeroporto e a hospedagem não poderá ser feita por meio de transporte público, apenas carro privado.
Os viajantes poderão entrar pelos aeroportos de Iquique, Antofagasta e pelo aeroporto da capital, Santiago, Arturo Merino Benítez. Viajantes
Caso as medidas sejam descumpridas, o viajante estará sujeito a multa no valor de dois milhões de pesos chilenos, equivalente a R$ 13,3 mil. Nesta quarta-feira (15) o país registrou a marca de 408 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e oito mortes pela doença. Cerca de 90% da população já está parcial com totalmente imunizada.