Guia completo para explorar o Pantanal

A vastidão das águas e as centenas de espécies de animais são convites para se desbravar a maior planície alagável do mundo

Esqueça o barulho dos carros, a correria e a sofisticação das cidades grandes. O Pantanal é um lugar de contemplação. Um santuário ecológico para quem quer avistar uma infinidade de animais selvagens sem grades e jaulas, observar o pôr-do-sol multicolorido em horizonte aberto, ouvir do amanhecer ao anoitecer uma profusão de grasnados e piados.

Foto: Getty Images
Pantanal: santuário ecológico e pôr-do-sol multicolorido

Ao chegar na maior planície alagável do planeta, o visitante descobre que está em uma região singular do País. Não raro, no caminho até as pousadas e hotéis-fazendas do interior do Pantanal, o carro passa por entre centenas de cabeças de gado, guiado por peões em comitiva.

Casa para uma infinidade de bichos, um dos pontos fortes do Pantanal são os safáris fotográficos, feitos de carro 4x4 ou de barco. O terreno plano e a vegetação baixa facilitam a observação dos animais, o que não acontece na Amazônia. Tuiuiús, tucanos, araras-azuis são algumas das 650 espécies de aves que sobrevoam a região e compõem a trilha sonora da região.

Foto: Getty Images
Com uma população de milhões de jacarés, é fácil um deles cruzar o seu caminho

Pelos caminhos na mata ou às margens dos rios, quando menos se espera, cruzam o caminho capivaras, antas, tamanduás-bandeira, cervos, macacos-pregos, entre tantos outros animais. Com muita sorte, é possível ver a desejada onça-pintada. Jacarés são tantos, que depois dos primeiros, sua presença deixa de chamar a atenção.

Regido por ciclos anuais de secas e chuvas, é agora no período de estiagem, que vai até setembro, a melhor época para avistar os animais pantaneiros. Por outro lado, o período de cheias é o que melhor caracteriza o Pantanal, com a abundância das águas, ideal para quem está em busca de mais aventuras. O iG Turismo foi até o Pantanal Sul, no Mato Grosso do Sul, conhecer as belezas desta terra. 

Localização

Maior planície alagável do planeta, somente a parte brasileira do Pantanal, que se estende também pelo Paraguai e a Bolívia, abrange uma área de cerca de 140 mil km2. Divido em 11 regiões com características distintas, compreende os estados do Mato Grosso (Pantanal Norte) e Mato Grosso do Sul (Pantanal Sul).

O Pantanal Sul ocupa dois terços do território pantaneiro e tem como principal porta de entrada a capital Campo Grande. As cidades turísticas são Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho e Corumbá. Esta última conta com aeroporto, de onde partem e chegam voos da companhia aérea Trip.

O aeroporto de Campo Grande recebe voos diários e regulares das principais cidades brasileiras. Da capital sul-matogrossense, também chegam e partem ônibus para as capitais e para as cidades pantaneiras. Quem opera essas linhas é a viação Andorinha.

Já para quem visita o Pantanal Norte, o principal acesso é pela capital Cuiabá, onde está localizado o aeroporto Marechal Rondon, que recebe também voos regulares e diários das principais cidades brasileiras. As cidades de apoio são Poconé, Cáceres e Barão de Melgaço.

Como chegar

De carro:
A BR-262 liga Campo Grande a Corumbá, passando por Aquidauana e Miranda. Porto Murtinho fica na divisa com o Paraguai, com acesso por Miranda.

A BR-070 liga Cuiabá a Cárceres e ao acesso para Poconé. Para Barão do Melgaço deve-se tomar a BR-364, por 62 quilômetros de asfalto, e mais 73 quilômetros de terra pela MT-361.

De avião:
Para quem vem de avião, saindo de Cuiabá ou Campo Grande, é preciso reservar um traslado particular, que pode ser agendado com as pousadas e com as agências locais ou, ainda, alugar um carro. Pode-se também pegar um ônibus na rodoviária até as cidades pantaneiras e de lá seguir de táxi até a hospedagem.


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