Destino dos Famosos: a história e os encantos de Embu das Artes

A ‘Cidade das Artes’ é apreciada por suas feiras de artesanato e culinária, e já foi o destino de famosos como Léo Santana, Luciano Camargo e Bianca Andrade

Foto: Reprodução/Instagram/Youtube
De passeio em família até cenário para clipes musicais, Embu das Artes é apreciado por famosos

Localizada na região metropolitana de São Paulo , Embu das Artes é uma das principais cidades turísticas do estado, tendo seu grande destaque, como o próprio nome sugere, suas obras de arte e artesanato.

A apenas 25 km da capital paulista, a cidade de origem jesuíta ainda preserva um clima interiorano, com uma culinária típica, feiras de rua e uma arquitetura clássica, com suas charmosas casas históricas.

Todo esse charme atrai milhares de pessoas, entre elas muitos famosos, como o cantor Luciano Camargo, que disse ter “voltado no tempo” ao visitar a feira de artes local, Tardezinha em Embu das Artes.

“Durante o passeio, uma banca me chamou a atenção de longe, e nela eu me deparei com uma alpargata de couro e minha memória viajou no tempo: eu me vi criança usando uma que eu e meu irmão ganhamos de presente de Natal. Saudade!”, escreveu o irmão de Zezé Di Camargo.

O cantor baiano, Léo Santana, escolheu a cidade como cenário para o clipe de sua música “Crush Bloguerinha”, que contou também com a presença de outros famosos, como Bianca Andrade, que já declarou em suas redes sociais ter afeição pelas feiras de artesanato – a influenciadora, inclusive, mora em um condomínio de luxo localizado na cidade.

E se engana quem pensa que apenas brasileiros se interessam pelos passeios na cidade das artes, o município é reconhecido internacionalmente e pessoas de todo o mundo visitam o local. Até mesmo Mick Jagger, vocalista da banda The Rolling Stones, já esteve a passeio por lá.

Luciano Camargo em passeio com a família por Embu das Artes. Foto: Reprodução/Instagram
Luciano Camargo em passeio com a família por Embu das Artes. Foto: Reprodução/Instagram
Mick Jagger visitou Embu das Artes em uma de suas visitas ao Brasil em 1995. Foto: Reprodução
Fotos da influenciadora de viagens Ingrid Stephanie em passeio por Embu das Artes. Foto: Ingrid Stephanie/Arquivo Pessoal
Fotos da influenciadora de viagens Ingrid Stephanie em passeio por Embu das Artes. Foto: Ingrid Stephanie/Arquivo Pessoal
Embu das Artes fica na Região Metropolitana de São Paulo, na Microrregião de Itapecerica da Serra. Foto: Reprodução/Instagram 29.09.2023
Fotos da influenciadora de viagens Ingrid Stephanie em passeio por Embu das Artes. Foto: Ingrid Stephanie/Arquivo Pessoal
Fotos da influenciadora de viagens Ingrid Stephanie em passeio por Embu das Artes. Foto: Ingrid Stephanie/Arquivo Pessoal


O que fazer em Embu das Artes?

A cidade é muito conhecida como uma opção para “passeios de fim de semana”, devido ao seu clima agradável e ambientes diversos para visitar, que vão desde locais históricos e culturais, contato com a natureza e muita comida.

Embu das Artes fica a 30 minutos do centro de São Paulo. A melhor via de acesso é a Rodovia Régis Bittencourt (BR 116) pelos quilômetros 279 e 282, a partir da Marginal Pinheiros, em São Paulo, pela Rodovia Raposo Tavares e Rodoanel, ou pela Avenida Professor Francisco Morato (segundo o site da prefeitura de Embu das Artes).

Centro Histórico

O Centro Histórico de Embu das Artes, como o nome sugere, reúne o melhor da arte e gastronomia da cidade. Em uma extensão de quatro quadras, por lá o visitante encontrará diversos restaurantes com pratos tradicionais brasileiros e argentinos.

É pelo Centro histórico também que estão alguns dos maiores destaques da cidade, como as feiras de artes e o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas.

Além dos olhos (e estômago), o ambiente também pode agradar aos ouvidos, já que pelas calçadas se apresentam artistas locais com música ao vivo, que criam um ambiente mais animado.

A Feira de Arte e Artesanato

Uma das atrações mais populares da cidade, localizada no bairro Largo dos Jesuítas, a tradicional Feira de Artes e Artesanato, deixa as ruas mais coloridas com diversos estabelecimentos e barracas espalhadas. O visitante poderá encontrar desde esculturas, pinturas em porcelana, roupas, até bijuterias.

São mais de 600 expositores, com opções para todos os gostos e bolsos, sempre aos finais de semana, entre 9h e 18h. Todos os artigos são produzidos por artistas locais.

Parque Francisco Rizzo

A aproximadamente 1,8 km do Centro, o Parque Lago do Rizzo é a principal área verde do município. Uma ótima opção de passeio para quem deseja curtir momentos próximos à natureza.

Além de um lago, que é sua principal atração, o parque conta com trilhas para caminhadas, ciclovias e diversas áreas de lazer, com quadras de esportes, playgrounds e espaços para churrasco.

Por lá também ocorrem eventos e apresentações culturais, sendo um ambiente perfeito para passeios com a família. A entrada é totalmente gratuita.

Museu de Arte Sacra dos Jesuítas

Para quem deseja conhecer um pouco da história e da origem da cidade, o Museu de Arte Sacra é uma ótima parada. O espaço conta com peças do século 17, deixadas pelos Jesuítas quando foram expulsos do Brasil, em 1759.

Com entrada a R$ 20,00 (inteira), o acervo é composto em sua maioria por peças do período colonial brasileiro, com esculturas, pinturas e mobiliários. O museu funciona de terça a domingo, de 9h às 17h – fechando no período do almoço, entre 12h e 13h.

Rua Nossa Senhora do Rosário

Outro ponto alto de Embu das Artes são os seus antiquários, e a maior parte deles está concentrada na famosa Rua Nossa Senhora do Rosário.

Por lá se encontram diversos tipos de lojas de arte com café, incluindo produtos artesanais como velas, tapetes e vasos, entre outros produtos vintage.  

Próximo à Rua Nossa Senhora do Rosário está localizada a famosa Viela das Lavadeiras, um beco com paredes cobertas por flores coloridas. Para quem deseja almoçar, é aqui que está o Empório São Pedro, uma espécie de restaurante mesclado com antiquário.

Capela de São Lázaro

A Capela de São Lázaro é uma pequena construção histórica com arquitetura que remete aos prédios jesuítas. Sua construção foi finalizada em 1934.

Entre seus principais atrativos estão a estátua de São Lázaro, esculpida pelo artista Cássio M´Boy na década de 1920, e a estátua de Santo Cristo, do artista Zé Santeiro.

Como curiosidade, Cássio M´Boy é natural de Embu das Artes e reconhecido como uma referência entre artistas brasileiros, sendo professor de nomes conhecidos como Tarsila do Amaral.

A Capela de São Lázaro não costuma ficar aberta, porém, sua arquitetura externa já é algo que vale a pena conhecer. Caso esteja aberta, a visita é livre.

O que comer?

Santa Helena

Em frente ao Largo dos Jesuítas, o restaurante Santa Helena oferece uma variedade de pratos da culinária brasileira, com opções individuais e de buffet de comida caseira feitas no fogão a lenha.

Vale a pena ressaltar que a maioria dos pratos pode servir até duas pessoas. O restaurante Santa Helena fica no Spazio Villa Mei, de frente para os guarda-chuvas.

O Garimpo

Mesclando pratos da culinária baiana e alemã, o Restaurante O Garimpo tem como referência a origem de seus proprietários. Durante a semana oferece um buffet de comida caseira feita no fogão a lenha. Aos finais de semana funciona com cardápio ao estilo à la carte.

Casa Florida

Localizada em um casarão próximo ao Centro Histórico, a Casa Florida oferece uma culinária inspirada na gastronomia italiana. Abre para almoço, jantar e café da tarde.


A Ilha da Queimada Grande, a 35 km do litoral paulista, é um dos lugares mais perigosos do mundo. Entra em qualquer lista de ambientes onde o ser humano não pode pisar (exceto com autorizações especiais). Por isso, somente pesquisadores podem pisar lá. . Foto: Reprodução: Flipar
A ilha pertence à Marinha do Brasil, mas o acesso não é liberado nem mesmo para os integrantes das Forças Armadas sem licença especial. Ali só podem entrar, também, pesquisadores, ambientalistas e cientistas com autorização. . Foto: Reprodução: Flipar
O motivo é a quantidade impressionante de cobras. Queimada Grande é a segunda ilha com maior densidade populacional de cobras no planeta. Três mil cobras numa área de 430 mil m². Ou seja, 143 cobras a cada mil m². É como se houvesse 1.430 cobras a cada campo de futebol. . Foto: Reprodução: Flipar
A Queimada Grande só perde em densidade de cobras para a Ilha de Shedao, na China, onde proliferam espécies locais, inclusive a espécie Gloydius blomhoffii (foto). . Foto: Reprodução: Flipar
O mais antigo registro histórico da ilha data de 1532. O português Martim Afonso de Souza aportou na ilha durante uma missão colonizadora. . Foto: Reprodução: Flipar
O nome Queimada Grande tem uma explicação: os marinheiros que iam à ilha antes da proibição (até porque o farol era operado manualmente) acendiam grandes fogueiras para espantar serpentes. E o fogo era visto do continente. . Foto: Reprodução: Flipar
O Instituto Butantan explica que a jararaca-ilhoa remonta a 11 mil anos atrás, após a Era Glacial. Com o aumento da temperatura, a espécie se adaptou no isolamento.. Foto: Reprodução: Flipar
A falta de predadores naturais e da intervenção humana permitiu a proliferação dessas serpentes num ambiente isolado e a ilha foi se consolidando como um dos lugares mais inóspitos do planeta. . Foto: Reprodução: Flipar
Esta espécie desenvolveu adaptações, ficando com cauda longa, para agarrar, e escura na ponta, usada para imitar larvas de inseto e atrair presas. . Foto: Reprodução: Flipar
O veneno da jararaca-ilhoa é estudado pelo Instituto Butantan, mas seu antídoto é pouco fabricado, justamente porque essas serpentes vivem em área de acesso restrito a pesquisadores. . Foto: Reprodução: Flipar
Em 1911 o faroleiro Antônio Esperidião da Silva foi o responsável por enviar exemplares da jararaca-ilhoa para o Butantan, dando início às pesquisas com a espécie.. Foto: Reprodução: Flipar
Desde 1925, um farol automático está instalado na parte mais plana da ilha, mantido e conservado pela Marinha. Mas sem necessidade de alguém no local. . Foto: Reprodução: Flipar
Para duas cidades paulistas, a Ilha da Queimada Grande chama muito a atenção. Afinal, são os municípios mais próximos da ilha (a 35 km do litoral de São Paulo, entre essas duas cidades: Itanhaém e Peruíbe) . Foto: Reprodução: Flipar
Peruíbe é uma cidade com belas praias, turismo ecológico e turismo rural. Fica a 141 km da capital São Paulo e tem 67 mil habitantes em 326 km².. Foto: Reprodução: Flipar
As jararacas-ilhoas são predadoras dos atobás-pardos, espécie que tem o hábito de botar ninhos em ilhas e que também se reproduz na Queimada Grande. As cobras capturam os pássaros e também comem os ovos. . Foto: Reprodução: Flipar
Lagartos, anfíbios e centopeias (foto) também são comidos pelas jararacas-ilhoas . Foto: Reprodução: Flipar
As jararacas-ilhoas ficam em galhos com frequência, podendo capturar presas também no alto. Mas elas têm capacidade de passar meses sem alimento. . Foto: Reprodução: Flipar



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