Alguns vieram para cá e não gostaram, outros espalharam estereótipos equivocados sobre o país em entrevistas e até seriados.
Quando foi anunciado que o Rio de Janeiro sediaria os Jogos Olímpicos de 2016, em 2009, o ator e comediante não ficou muito feliz. Uma das concorrentes para ser sede do evento era Chicago, nos Estados Unidos. “Chicago nos enviou Oprah e Michelle Obama. Já o Brasil enviou 50 strippers e meio quilo de pó. Não foi justo”, disse.
A comediante também estereotipou o país durante o período de escolha das Olimpíadas. Em entrevista ao programa Jay Leno Show, ela afirmou que uma das principais modalidades seria “bunda mais bonita” e ainda questionou se prostituição entraria para a competição. Os comentários foram vistos como maldosos.
A declaração do ex-presidente francês é apontada até hoje como um rumor, já que não é possível confirmar se Gaulle realmente a disse ou não. No entanto, nos anos 1960, quando ambos os países estavam em conflito por conta da pesca de crustáceos, ele afirmou que o Brasil não é um país sério.
Em 2010, ele veio ao Brasil para um show ao lado do rapper 50 Cent. Enquanto fazia as malas, ele escreveu no Twitter o que deveria trazer para o país. Aos risos, ele escreveu que todo mundo estava dizendo a ele que não poderiam faltar as camisinhas. “Isso é terrível, o Brasil é mais conhecido por conta de sexo, mulheres e Aids”, escreveu o DJ na rede social.
O ator é uma das estrelas do filme “Os Mercenários”, que foi gravado no Rio de Janeiro. As gravações aconteceram em 2010. Na Comic Con de San Diego daquele ano, o ator afirmou que o fato de as gravações serem no Brasil permitiu que eles fossem mais violentos e exibissem mais armas no filme. “Poderíamos explodir todo o país e eles diriam: ‘Obrigado. Aqui está um macaco para você”, afirmou o ator.
John dirigiu “Turistas”, um filme extremamente estereotipado sobre turistas que vêm ao Brasil, são dopados e sequestrados por uma quadrilha que rouba órgãos de viajantes. A história por si só já é problemática, mas o diretor fez questão de intensificar os estereótipos ao sexualizar as mulheres e incluir muitas drogas nas cenas.
Diversos episódios de “Os Simpsons” retratam o Brasil de maneira estereotipada, seja dando foco demais para os macacos (intensificando a visão de que o Brasil é uma enorme floresta), sexualizando as mulheres ou chamando o Brasil de "o lugar mais nojento do mundo". A culpa foi atribuída a James L. Brooks, produtor-chefe da série.