Provavelmente você já viu uma foto de alguém "empurrando" a Torre de Pisa, na Itália, como se quisesse desentorar ou mesmo amparar o monumento. Esse "empurrãozinho" inspirou o paulista Luis Michelazzo, de 24 anos, a criar um projeto fotográfico inusitado enquanto viaja pelo mundo.
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Com a hashtag #wrongmonument (#monumentoerrado, em tradução livre), Luis compartilha, em sua página no Instagram, fotos "empurrando" qualquer monumento que visita. Tudo começou quando ele estava fazendo um intercâmbio e foi para Londres com os amigos. Com a hashtag, ele compartilhou uma foto em que estava empurrando o Big Ben, assim como fazem na Torre de Pisa .
Seus seguidores e amigos da rede social gostaram bastante da brincadeira, e então Luis decidiu continuar com essa ideia. Com mais de três anos tirando fotos assim, ele já passou por 26 monumentos em 14 países: Grécia, Espanha, Hungria, França, Inglaterra, Austria, Itália , República Checa, Alemanha, Singapura, Uruguai, Bélgica, Myanmar e, claro, o Brasil.
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Mas Luis não esqueceu da torre italiana, a sua grande inspiração. Em uma viagem ao país, ele não poderia deixar de fazer a famosa pose no monumento. Mas ao contrário dos outros turistas, ele decidiu tirar uma foto fora do convencional, em que ele não fingiria estar "empurrando a torre". Para isso, a foto precisaria ser tirada em um ângulo em que ele apareceria no meio do monumento.
Ele pediu ajuda para outros visitantes que estavam no local, mas eles não conseguiam fazer a fotografia da maneira que ele estava pedindo. “Eles não entendiam que eu queria tirar a foto de um jeito 'errado' e tiravam como se eu realmente estivesse empurrando a torre”, conta Luis. “Só deu certo quando eu pedi ajuda de uns brasileiros que estavam por lá”. Confira a foto abaixo:
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As fotos divertidas de Luis fazem sucesso nas redes sociais e ele diz que recebe muitas mensagens de pessoas perguntando se podem tirar fotos imitando a sua famosa pose, o que ele garante não ter problema.
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Turista diferente
Não é só na hora de tirar fotos inspiradas pela Torre de Pisa que Luis gosta de se diferenciar dos outros turistas. Viajando por tantos lugares, ele aprendeu a falar “eu tenho uma casinha na montanha” em 32 línguas. “Me perguntam o porquê desta frase e eu sempre digo que todo mundo quer aprender a xingar ou a falar ‘eu te amo’. Mas às vezes faz bem perder o sentido das coisas para encontrar outros”, diz.