
O Brasil ficou de fora da lista inicial de países incluídos no novo programa-piloto dos Estados Unidos que exige um caução de até US$ 15 mil (R$ 82 mil na cotação atual) para pedidos de visto de turismo e negócios.
A relação, divulgada nesta terça-feira (5) pelo Departamento de Estado norte-americano, inclui apenas Zâmbia e Malaui. A iniciativa, que começa nas próximas semanas, busca reduzir casos de visitantes que permanecem no país além do período autorizado.
Embora o Brasil não tenha sido incluído nesta etapa, autoridades americanas já indicaram que a medida pode ser ampliada para outras nações no futuro.
O programa-piloto que prevê a cobrança de cauções para determinados pedidos de vistos de turismo e negócios, foi anunciado nesta segunda-feira (04).
De acordo com o comunicado oficial, publicado no Federal Register, a regra será aplicada a solicitantes dos vistos B-1 (negócios temporários) e B-2 (turismo, lazer ou tratamento médico) oriundos de países classificados pelo governo norte-americano como de “altas taxas de permanência irregular” e com falhas nos sistemas de verificação.
Segundo o Departamento de Estado, a cobrança mínima deve girar em torno de US$ 10 mil (aproximadamente R
Segundo o Departamento de Estado, a cobrança mínima deve girar em torno de US$ 10 mil (aproximadamente R$ 55 mil na cotação atual)nbsp;55 mil na cotação atual)
Essa não é a primeira tentativa de adoção da medida. Em 2020, o Departamento de Segurança Interna chegou a propor um modelo semelhante, que incluiria viajantes de 24 países, mas a ideia foi suspensa devido à queda drástica das viagens internacionais durante a pandemia de Covid-19.
Agora, a nova proposta é apresentada em resposta à ordem executiva 14159, assinada pelo então presidente Donald Trump, intitulada “Protegendo o Povo Americano Contra a Invasão”.
O governo afirma que a medida será acompanhada de perto e ajustada conforme os resultados ao longo do período experimental.