Parque Alto da Boa Vista está inserido no distrito de Santo Amaro na capital paulista
Reprodução/Prefeitura da Cidade de São Paulo
Parque Alto da Boa Vista está inserido no distrito de Santo Amaro na capital paulista

O Parque Alto da Boa Vista, que completou um ano de inauguração parcial em maio, na zona sul da cidade de São Paulo, ganhará um nova fase de implantação que entregará ao espaço um mirante com vista para árvores nativas, trilha sensorial para crianças e um "cachorródromo".

Entretanto, a segunda fase está em licitação, com resultado a ser divulgado em 23 de agosto. A previsão é de um ano de obra, com a entrega para o fim de 2023 ou o início do ano seguinte. O valor estimado é de R$ 4,59 milhões, porém a menor oferta será a selecionada. A primeira etapa custou R$ 825,7 mil, mais da metade de um termo de compromisso ambiental e o restante de doações.

A abertura do parque permitiu um contato inicial com o espaço após cerca de duas décadas de mobilização popular e disputas na Justiça, mas ainda abrange uma pequena parte da área total, isolada por uma enorme quantidade de cerca de bambu.

Com a nova fase, a ideia é que o parque mantenha uma vocação mais contemplativa, mas que sejam introduzidas opções de lazer, a fim de mantê-lo ativo.

Desse modo, para as crianças, serão feitas intervenções lúdicas em vez da instalação de um parquinho tradicional. Entre elas, estão um piso ondulado e emborrachado para brincadeiras e deitar, marcações de pegadas de animais no chão e um caminho sensorial. As mudanças também envolvem a instalação de um mirante de 65 metros quadrados, com vista para as árvores.

As áreas de vegetação mais densa serão mantidas, com a troca progressiva das espécies invasoras por árvores nativas da Mata Atlântica, enquanto as mais abertas receberão alguns dos novos equipamentos. Hoje, a fauna nativa inclui espécies como a aroeira-mansa, o jaborandi e a embaúba-branca. Há também árvores frutíferas, como bananeira, abacateiro e goiabeira.

Atualmente, o parque é apenas uma mancha verde no distrito de Santo Amaro, com um caminho demarcado por bambus e com placas informativas de algumas das 61 aves identificadas no local, como a coruja-orelhuda e o tucano-de-bico-verde, banheiros e bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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