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Filme "Jungle Cruise" é inspirado em atração de mesmo nome da Disney

“Jungle Cruise” é mais recente lançamento da Disney e chega aos cinemas brasileiros e no Disney+ por meio do Premier Access nesta quinta-feira (29). Se a tendência é de que filmes bem sucedidos se tornem atrações da Walt Disney World após o lançamento, o que se vê aqui é o contrário. Desta vez, o filme foi inspirado em uma das atrações mais clássicas dos parques temáticos.

Jungle Cruise é uma das atrações mais antigas dos parques e está presente em quatro deles, sempre localizada na região de Adventureland. O primeiro surgiu em 1955 na Disneylândia, em Anaheim, Califórnia. Para que a atração pudesse funcionar, foi preciso abrir um rio no meio do deserto do estado estadunidense.

Posteriormente, o Jungle Cruise foi levado também para o Magic Kingdom, na Flórida, e para as Disneylândias de Hong Kong e Tóquio.

Como o Jungle Cruise funciona?

A atração consiste em um passeio de barco a vapor que dura cerca de 10 minutos, oferecendo aos visitantes uma aventura em meio às selvas da América do Sul, Ásia e África. São representadas a Amazônia, as margens do Rio Congo, rio Nilo e o rio Mekong.

Cachoeiras, acampamentos e animais eletrônicos de cada região estão espalhados pelo caminho, desde criaturas inofensivas, como borboletas e babuínos, até os considerados mais perigosos, como jacarés, cobras e tigres. Em alguns países, o trajeto conta ainda com um templo escuro onde estão outros animais e povos indígenas.

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Quem comanda o passeio são guias turísticos que fazem parte do elenco do parque, que guiam o barco e vão apresentando os animais selvagens com roteiros bem humorados e misteriosos.

Por ser considerada uma atração de baixa periculosidade e não proporcionar altas velocidades, o Jungle Cruise atrai muitas famílias e quem gosta de um passeio tranquilo, sem surpresas ou radicalidades. As filas tendem a ser grandes, por isso vale a pena investir em um FastPass, o tíquete fura-fila dos parques da Disney.

Polêmicas racistas e reformas

No início de 2021, o Jungle Cruise foi fechado devido às representações estereotipadas e racistas de povos indígenas e nativos. A atração retratava essas populações como “exóticas” e reforçava a visão equivocada de que indígenas são “povos selvagens” ou “não civilizados”. A narrativa usada pelos guias do passeio se referia aos indígenas como povos hostis e perigosos, referindo-se a eles até mesmo como caçadores de humanos.

O parque chegou a fechar a atração em diversos locais do mundo para fazer reformas, assim foram retiradas as representações racistas e a narrativa contada pelos funcionários que guiam o barco foi alterada.

Com a chegada da adaptação de “Jungle Cruise” para as telas, existem especulações de que elementos do enredo do filme sejam incorporados na atração no futuro, auxiliando o parque nas mudanças narrativas e visuais do brinquedo.

Filme de Jungle Cruise se passa na Floresta Amazônica


No filme, Frank (Dwayne Johnson) é um capitão de barco que leva dois irmãos cientistas, Lily (Emily Blunt) e McGregor (Jack Whitehall), até uma árvore que pode ter poderes importantes para os novos rumos da humanidade, no início do século 20. Esta árvore estaria localizada em meio à Floresta Amazônica, palco da aventura do filme.

Além da floresta, a cidade de Porto Velho, em Rondônia, também ganha espaço em pedaços da trama. No entanto, as filmagens não foram realizadas no Brasil. Alguns cenários foram construídos digitalmente. As cenas de Porto Velho foram rodadas em um set localizado no Havaí.


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