Cabine de avião
Projeção é do estudo Business Travel – Global Market Trajectory & Analytics publicado pela Global Industry Analysts, Inc. (GIA)
Cabine de avião

No auge da pandemia da covid-19, em novembro de 2020, Bill Gates, bilionário fundador da Microsoft e atualmente o terceiro homem mais rico do planeta, fez previsões drásticas sobre o futuro das viagens corporativas: "Minha previsão é de que mais de 50% das viagens a trabalho e mais de 30% dos dias no escritório vão acabar".

Contudo, o tempo mostrou que, mesmo com muitas incertezas que ainda pairam em torno da indústria de viagens, as pessoas estão saindo do on-line para o presencial, o que se configura no retorno das viagens corporativas.


Um estudo de mercado recente publicado pela Global Industry Analysts, Inc. (GIA), intitulado 'Business Travel – Global Market Trajectory & Analytics', apontou que as viagens de negócios, - domésticas ou internacionais -, as quais compreendem trabalho, hospedagem, alimentação, lazer e transporte, estão entre os principais contribuintes para a economia global. A perspectiva é que essas atividades atinjam US$ 792 bilhões até 2026.

A companhia aérea Gol viu sua receita líquida com o transporte de passageiros, em janeiro e fevereiro deste ano, atingir patamares de comercialização que superaram o mesmo período pré-pandêmico de 2019, em 10% e 30%, respectivamente – valores que expandiram para 60%, em março de 2022, alavancados pelo aumento de 63% nas vendas para o segmento corporativo e o estímulo para as viagens de trabalho combinadas com lazer.

Já a Azul, em comparação com 2019, somente no primeiro trimestre de 2022, teve um crescimento de 16,8% na receita de passageiros, comparado com o mesmo período de três anos atrás.

Tanto a Gol quanto a Azul deixaram claro em sua apresentação trimestral aos investidores a importância da retomada das viagens a trabalho para a melhora dos indicadores financeiros.

"Terminamos o trimestre com nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente, nos permitindo elevar tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis", afirmou a Azul em relatório do primeiro trimestre de 2022.

Diante destas novas perspectivas, empresas que operam neste segmento - para além das companhias aéreas - estão tentando tornar seus serviços interessantes e econômicos para os clinetes, como a Onfly, por exemplo, startup 100% nacional que tem o propósito de promover e facilitar a gestão de viagens a trabalho.

A empresa registrou em maio deste ano um crescimento de 900% em relação ao período pré-pandemia. O CEO da Onfly, Marcelo Linhares, afirma que é unânime entre seus clientes a premissa de que viajar nessa modalidade é fundamental para o estabelecimento de parcerias e fechamento de novos contratos.

O executivo também diz que os clientes afirmam que as plataformas de gestão de viagens on-line facilitam a vida dos empresários e aumentam a produtividade dos colaboradores: "Naturalmente, trata-se de um segmento extremamente promissor".

Só no primeiro trimestre deste ano, o faturamento com reservas de hotel no sistema da Onfly aumentou 417%, enquanto que o faturamento com as viagens de avião cresceu em 745% - quando comparados ao mesmo período do ano passado.

De olho nessa fatia promissora do mercado, a Onfly vem se aperfeiçoando e se reinventando a cada novo cenário. Um exemplo disso é o lançamento do seu cartão corporativo, em formato físico e virtual, e a inclusão de ônibus em sua plataforma 'all-in-one', que permite que qualquer colaborador, dentro de uma política pré-configurada, consiga reservar suas próprias viagens e digitalizar as despesas.

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