Wesley Barnes trabalha na Tailândia e tinha se hospedado no resort Sea View no início deste ano
Reprodução/Kansas City Police Department
Wesley Barnes trabalha na Tailândia e tinha se hospedado no resort Sea View no início deste ano

Após ser detido na Tailândia,  um cidadão americano que escreveu uma crítica negativa sobre um hotel local no Trip Advisor conseguiu evitar a ação legal e a pena de prisão. Se fosse considerado culpado, o turista poderia pegar até dois anos de prisão.

Wesley Barnes trabalha na Tailândia e tinha se hospedado no resort Sea View no início deste ano.

Ele brigou com a equipe do resort por querer levar sua própria garrafa de álcool enquanto jantava no restaurante. Em nota, o hotel disse que ele "causou comoção" e se recusou a pagar uma taxa de rolha, que acabou sendo dispensada quando o gerente interveio.

Após sair do resort, Barnes postou vários comentários negativos sobre a propriedade, e o hoterl o processou por difamação. O resort alegou que suas avaliações foram "fabricadas, recorrentes e maliciosas", com um post no TripAdvisor acusando o Sea View Resort de "escravidão moderna"

Barnes foi detido e acusado de acordo com a rígida legislação de antidifamação tailandesa, de acordo com reportagem da BBC.

Acordo do turista com o hotel

A polícia  diz que Barnes e o resort chegaram a um acordo, com um pedido de desculpas ao hotel e às autoridades de turismo da Tailândia.

Barnes teve de enviar uma declaração às organizações de mídia estrangeiras que haviam escrito anteriormente sobre sua possível prisão, incluindo para a BBC News.

Na declaração, Barnes disse que se desculpou por suas "declarações repetidamente falsas e inverídicas... feitas para difamar maliciosamente o Sea View. Essas críticas foram escritas com raiva e malícia".

Ele também diz, na nota: "o hotel me perdoou e concordou em retirar a reclamação".

Ambas as partes se encontraram durante uma sessão de mediação supervisionada pela polícia. Barnes também terá de fornecer "uma explicação à embaixada dos Estados Unidos", afirmou a AFP – embora não haja mais detalhes. 

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